19 Janeiro 2010 - 00h30
Sintra: Morte de recluso gera tensão e protestos na cadeia do Linhó
Presos recusam comer e trabalhar
Todos os reclusos do Estabelecimento Prisional do Linhó, em Sintra, fizeram ontem greve ao trabalho, obrigando à chamada de "pessoal de fora" para servir as refeições. E, apurou o CM, os detidos na ala A daquela cadeia recusaram-se a comer durante todo o dia. As greves são a forma encontrada pelos reclusos para protestar contra a morte de um detido na madrugada do último sábado.
Segundo fontes do corpo da guarda prisional adiantaram ao CM, os reclusos contestam também a forma como são aplicados os castigos na cadeia. O protesto obrigou mesmo, anteontem à noite, à chamada do Grupo de Intervenção dos Serviços Prisionais para recolher os presos às celas.
No entanto, ao final da tarde de ontem, sabe o CM, já havia vários reclusos a ‘furar’ o protesto e a exigir alimentação, situação que voltou a elevar o nível de tensão no interior da cadeia do Linhó.
Por detrás da contestação estarão seis homens, que durante o último fim-de-semana convenceram os outros reclusos a seguir o protesto. O CM apurou que estes seis líderes deverão ser transferidos brevemente para outro estabelecimento prisional. A Direcção--Geral de Serviços Prisionais confirmou que "alguns reclusos recusaram as refeições", enquanto "outros não se apresentaram para as actividades".
E NADA DE VIR PESSOAL DE FORA A FURAR A GREVE PÁ...
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