Friday, January 22, 2010

ESTES GAJOS SÓ SABEM MESMO É ENGANAR O SEU ZÉ POVINHO...

Porto Rico lesou BPN em 120 milhões
por CARLOS RODRIGUES LIMAHoje


Contas foram feitas pelo procurador Rosário Teixeira, do DCIAP. Há suspeitas de burla agravada e fraude fiscal.

O polémico negócio de Porto Rico, que levou já a constituição de Dias Loureiro como arguido, provocou um prejuízo de 120 milhões de euros ao BPN e não apenas os 40 milhões que foram mencionados na Comissão Parlamentar de Inquérito. A primeira verba consta de um despacho do procurador Rosário Teixeira, que deu início à investigação sobre o negócio, envolvendo a compra de duas empresas tecnológicas (a Biometrics e a Nova Tech), que pertenciam ao empresário libanês El-Assir, por parte do grupo da Sociedade Lusa de Negócios (SLN).

De acordo com o documento do procurador - que consta do processo do ex-presidente do BPN, Oliveira Costa, consultado ontem pelo DN - há suspeitas de crimes de burla agravada e fraude fiscal. Isto porque segundo Rosário Teixeira "existem indícios de que a Biometrics", empresa que pertencia a El-Assir, "terá envolvido alguma encenação criando a aparência de instalações grandiosas e de potenciais interessados na compra dos equipamentos, mas que na realidade não se confirmaram, não tendo sido desenvolvidos quaisquer equipamentos eficazes e comercialmente viáveis".

Entre investimentos directos e financiamentos a El-Assir, o Ministério Público considera que o "negócio terá, assim, implicado para o BPN/SLN o envolvimento de verbas superiores a 120 milhões de euros, cujo retorno terá sido praticamente nulo".

Sobre o caso de Porto Rico, nos autos do inquérito a Oliveira Costa consta ainda um depoimento de Alberto Figueiredo, accionista do BPN, que contou ao MP ter presenciado uma conversa entre o ex-presidente do banco e alguns accionistas, na qual Oliveira Costa confidenciou que, ligado ao negócio de Porto Rico, o grupo teve de pagar 20 milhões de euros em comissões para um outro negócio em Marrocos.

Este diz respeito à venda da Redal, um consórcio que explorava a distribuição de água em algumas cidades marroquinas. Segundo foi dito na Comissão Parlamentar de Inquérito, o empresário El-Assir terá condicionado a sua intervenção na operação marroquina à consumação do negócio de Porto Rico. Dias Loureiro sempre rejeitou responsabilidades.


IMAGINO QUANTOS OUTROS "NEGÓCIOS" DE INTERNACIONALIZAÇÃO NÃO DEVEM ANDAR POR AÍ...SEMPRE A APANHAR BANHADAS PORQUE GERIR O QUE NÃO É NOSSO E SEM RESPONSABILIDADE É DO CARAÇAS...

No comments: