Saturday, January 16, 2010

QUINTA DA FONTE A OBRA MESTRA DO MULTICULTURALISMO

Quinta da Fonte
Matou companheiro que a agredia há cinco anos
por ISALTINA PADRÃOHoje


Na madrugada de ontem, 'Maria', de 22 anos, matou André, de 21, com uma faca de cozinha após uma violenta discussão

A gritaria começou por volta da uma da manhã de ontem e durou mais ou menos três quartos de hora. Fez-se então silêncio no 5.º--B do lote 2 da Avenida José Afonso, na Quinta da Fonte (Loures). Rapidamente a vizinhança ficou a par do sucedido: Maria (chamemos-lhe assim) tinha acabado de matar o companheiro com uma faca de cozinha após mais uma violenta discussão entre o casal que vivia em união de facto.

Ao DN, fonte da Polícia Judiciária (PJ), que procedeu à detenção desta cabo-verdiana de 22 anos, disse que ela "era vítima de violência doméstica há cinco anos" e que "no decorrer de mais uma discussão conjugal golpeou a vítima [André, de 21 anos] com uma faca de cozinha, vindo-lhe a provocar a morte". Ao que o DN apurou, André foi atingido no tórax e terá tido morte imediata. Ainda segundo a PJ, Maria trabalha como auxiliar de educação numa escola e André não tinha ocupação profissional.

Na Quinta da Fonte, as pessoas dividem-se em relação a este casal composto por uma cabo-verdiana e um português. Alguns - e nestes, ao que os populares disseram ao DN, inclui-se o pai de André - consideram que esta tragédia já era previsível e "até é de estranhar isto não ter acontecido mais cedo".

A justificação reside no facto de, segundo estes, Maria "apanhar porrada todos os dias" do companheiro. O DN encontrou a confirmação disso mesmo no 5.º A, o apartamento situado ao lado daquele onde se deu o crime. Lá dentro estavam alguns familiares da vítima, entre eles a mãe e a filha resultante da sua união com André (uma menina de cinco anos). Parcos em palavras, disseram que Maria "era vítima de violência doméstica há muito, muito tempo".

Já uma outra vizinha que ouviu a discussão anterior ao homicídio, disse que a única que gritava era mesmo a mulher que "é uma pessoa bastante trombuda, ao contrário do rapaz que era uma jóia de pessoa". Esta mulher não é a única a pensar que "quem deveria ter ido era ela". Na rua, foram vários os populares que teceram elogios a André, segundo os quais, já tinha sido uma vez atingido à facada no braço por Maria, que foi ontem presente a tribunal.

No local onde se deu o crime estiveram os Bombeiros Voluntários de Sacavém, a PSP e o Instituto Nacional de Emergência Médica.

A "VÍTIMA" DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA NESTE CASO E POR SER NEGRA DEVE SER DESCULPADA DE TER DESOACHADO DUMA PENADA O BRANCO RETRÓGRADO...UM DESSES MUITOS EXEMPLARES QUE SE DEIXARAL ASSIMILAR PARA BAIXO...QUER-SE DIZER POR ÁFRICA.

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