Como conservador (pessoa com senso comum), decidi colocar-me à prova e, embora estando noutro curso, inscrevi-me por curiosidade numa cadeira de uma faculdade de Letras, faculdades que têm sempre um pendor ideológico esquerdista, revolucionário e parcial.

Mesmo assim, nunca pensei encontrar, numa cadeira de “Comunicação”, tamanha falta de conteúdo académico conciso a par de um assustador nível de propaganda explícita. Numa aula de duas horas, viram-se referências superficiais a personalidades e uma exposição básica das matérias, tudo fundamentalmente construído com referências direcionadas a todos os temas esquerdistas habituais: menção ao racismo sistémico (como se fosse algum facto) e uma obsessão com a divisão da sociedade em grupos baseados em diferenças biológicas hierarquicamente divididas por níveis de opressão (raça, género, etc.). Não podia faltar, claro, a crítica ao Colonialismo e à “Hegemonia Europeia”