O Chega na Assembleia Municipal de Lisboa propôs esta terça-feira a alteração de uma lei para impedir que imigrantes ilegais consigam obter atestados de residência com dados falsos, uma intervenção que voltou a gerar controvérsia entre os restantes deputados.
Na moção "Contra a fraude na emissão de atestados de residência em Lisboa", Bruno Mascarenhas começou por lembrar que o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) está a investigar suspeitas de que existem "pelo menos três juntas de freguesia que se viram envolvidas em esquemas fraudulentos com vista à obtenção de autorização de residência para imigrantes".
"Há redes a vender milhares de moradas falsas a imigrantes", expôs o deputado municipal do Chega Bruno Mascarenhas, lembrando as recentes notícias sobre a investigação dessa situação nas freguesias de Santa Maria Maior, Arroios e Penha de França, considerando que se trata de "um verdadeira escândalo" ter ruas em Lisboa com 400 metros e 10 mil habitantes.
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