Rio de Mouro
Mãe terá afogado bebé porque era 'empecilho'
por LUÍS FONTES e RUTE COELHOHoje
Sandra Monteiro confessou o crime. Ficou em prisão preventiva em Tires.
Sandra Monteiro, de 24 anos, foi detida na quarta-feira pela Polícia Judiciária (PJ). É a principal suspeita de ter assassinado por afogamento o próprio filho, segunda- -feira à noite, na Ribeira da Lage, em Rio de Mouro. Terá confessado aos investigadores da Brigada de Homicídios que inventou a história do ataque por um gangue de cinco encapuzados. Ouvida ontem à tarde em tribunal, ficou em prisão preventiva.
O suposto móbil que apresentou às autoridades para o crime - uma vingança contra o ex-companheiro e pai da criança, Sydney Fernandes - foi também pensado por Sandra Monteiro. "Ela inicialmente tentou encobrir o crime. No quadro que traçou no interrogatório afirmou que depois de matar a criança se pretendia suicidar, mas ou se arrependeu ou não teve coragem", conta fonte da PJ.
Duas pistas levaram os inspectores a desconfiar da versão de Sandra. A primeira, conforme o DN ontem publicou, o discurso de Sandra Monteiro quando ainda se encontrava no local do crime. Deu versões contraditórias do que se teria passado.
A segunda, o facto do corpo de Tiago, o bebé de dois anos, não apresentar sinais de violência física. Num cenário de luta com cinco homens, segundo fonte policial, algumas marcas teriam ficado no corpo da criança arrancada ao colo materno e atirado da ponte para a ribeira, conforme Sandra relatou na segunda-feira às autoridades depois do sucedido.
A causa da morte foi o afogamento. "A criança tinha água nos pulmões", reiterou ontem fonte dos bombeiros que tentaram fazer a reanimação da criança. Neste cenário, a imagem que a mulher contou a quem lhe prestou socorro, aos agentes da PSP que estiveram no local e depois aos investigadores da PJ, não fazia sentido. Seria, segundo fonte policial, apenas um reflexo do que a suspeita terá feito com as suas próprias mãos. "A criança também estava sem roupas. Não fazia sentido terem sido os assaltantes a tirarem--nas", conta fonte policial.
"Terá sido a própria a afogar a criança na água da ribeira", confirma a fonte da PJ.
O marido de Sandra, Sydney Fonseca, também esteve na ribeira da Lage logo após a morte do filho. A ex-mulher acusou-o no local de ser o responsável pela morte. Isto adviria do facto de ter dívidas para com um qualquer gangue da área da Grande Lisboa. Os encapuzados que ainda teriam roubado 130 euros a Sandra, foi mais uma elaboração da mulher para justificar a morte do filho com o assalto para cobrança de dívidas.
Sandra Monteiro vivia sozinha com o filho nas imediações da Estação Ferroviária de Rio de Mouro. A jovem mãe trabalhava num McDonald's e veria no filho um "empecilho" à sua vida.
Sandra foi ontem presente ao Tribunal de Sintra para aplicação das medidas de coacção e ficou em prisão preventiva no Estabelecimento Prisional de Tires.
Num cenário deste tipo, a mulher não será condenada por infanticídio. "Isso só acontece a mulheres que possam sofrer de depressão pós-parto poucos dias após tal acontecer", explica ao DN João Grade, um dos advogados que defendeu Leonor Cipriano, a mulher que se encontra detida por homicídio e ocultação do cadáver da filha Leonor.
"A pena depende da acusação. Neste contexto poderá ser acusada de homicídio simples ou qualificado. Se for diagnosticada alguma depressão poderá servir também como atenuante", diz João Grade. Poderá cumprir um tempo de pena de oito a 25 anos.
A autópsia à criança foi feita no Instituto de Medicina Legal. O funeral está marcado para o próximo sábado no cemitério de Rio de Mouro.
NADA DE PENA NENHUMA.QUE SÓ DÁ DESPESA AO CONTRIBUINTE.TEMOS QUE RESPEITAR A KULTURA ALHEIA QUE NOS ENRIQUECE.MAS JÁ AGORA QUE TAL UMA ORDENZINHA DE EXPULSÃO?
ESTA SÓ AINDA TINHA 1 FILHO MAS A MÉDIA DE QUANTOS É NAS OUTRAS MULHERES "SOLTEIRAS"?DEPOIS A RAPAZIADA INDÍGENA ADMIRA-SE DOS "AVANÇOS" NA GEOMETRIA VARIÁVEL DA "família" QUANDO NA REALIDADE NÓS É QUE TEMOS QUE NIVELAR POR BAIXO PARA "INTEGRAR" O BOM SELVAGEM...
A PALMA DEVE ESCREVER SOBRE ISTO NO CONTEXTO DA MULHER INDIA DA AMAZÓNIA CLARO...
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