Matou o filho de 6 meses porque chorava muito
00h21m
alexandra serôdio
Desde o nascimento do filho que Alcindo "mostrava impaciência em relação à criança". A 5 de Abril último, pelas 10 horas, matou-o. "Sem qualquer razão que o justificasse, desferiu sucessivos murros e pontapés na cabeça e por todo o corpo do menor", diz a acusação.
O operário da construção civil, de 23 anos, segundo o despacho da acusação, "bem sabia que a sua impaciência provocada pelo choro de David, seu filho, não era motivo para que actuasse de forma descrita, tirando-lhe a vida".
Ao agredir o menor, Alcindo "sabia que lhe iria provocar a morte, o que quis e conseguiu, bem sabendo que nas zonas do corpo que veio a atingir se encontravam e alojavam órgãos vitais para a vida humana".
Diz o magistrado que o arguido utilizou a força e aproveitou-se "da fragilidade e da incapacidade de defesa da criança (tendo em conta a idade - apenas seis meses - e compleição física), atingindo-a por todo o seu corpo, repetidamente e com violência, em especial na cabeça e na região cervico-toráxico-abdominal". Alcindo "sabia que dessa forma lhe provocava a morte, o que quis e conseguiu", lê-se na acusação.
Para o Ministério Público (MP), Alcindo "agiu a sangue frio, de forma insensível e indiferente para com a vida humana". Em prisão preventiva, começará a ser julgado em Janeiro.
No documento, a que o JN teve acesso, o magistrado refere que desde o nascimento de David - que faria um ano a 27 de Outubro último -, o arguido "sempre demonstrou impaciência em relação à criança", apontando quatro agressões de que o bebé foi vítima. Uuma quando ele tinha dois meses de vida. Então, depois de ter sido acordado com o choro da criança, "desferiu com força várias palmadas nas pernas". Sem que o choro terminasse, "pegou nele (filho) e com muita força, atirou-o contra o sofá da sala", tendo a criança "sofrido vários hematomas". Com quatro meses, David foi agredido na face com uma bofetada e com cinco meses sofreu "vários murros na face e nas costas".
"Com as descritas condutas, o arguido esteve sempre ciente que perpetrava os actos referidos na residência da sua família (em Alcobaça), e na pessoa do seu filho, ainda bebé e incapaz de se defender", refere o despacho.
No documento, o MP fala ainda da relação conturbada - iniciada em 2008 -, que Alcindo tinha com a mãe do filho, Carla, de 21 anos, marcada por "discussões frequentes" e agressões. Refere que em Fevereiro último, depois de agredir a mulher, a expulsou de casa, mas quando ela se preparava para sair, com o filho, "apontou-lhe uma faca" e ameaçou que matava ambos. Com estas condutas, o arguido "agiu com o propósito de a assustar, intimidar e a agredir física e psicologicamente".
Acusado da prática de um crime de homicídio qualificado e dois de violência doméstica, um sobre o filho David e outro respeitante à mulher, Alcindo negou as agressões ao juiz de instrução criminal, aquando do primeiro interrogatório, garantindo que tudo "não passou de um acidente".
A sua mulher, Carla, está acusada de um crime de omissão de auxílio. Diz o MP que ela tinha "conhecimento da existência de tais agressões, bem como das consequências das mesmas no corpo e da saúde do menor" e que "nunca em momento algum recorreu à assistência médica ou denunciou a situação perante as autoridades judiciárias".
E MAIS UM CASO FALHADO NO HOMEM NOVO E MULATO.DEPOIS DE OS ENRIQUECEDORES COLOCAREM OS JOVENS LOCAIS A "ARRUMAR CARROS" AS MULHERES FICAM POR CONTA EMBALADAS PELA PROPAGANDA ISCTE DE O "MUNDO É UM SÓ" E "TODOS IGUAIS, TODOS DIFERENTES"...
E TENHAM CALMA QUE AINDA HÁ MAIS DESTES EM ÁFRICA PARA VIR.DAQUI A 6 ANOS PODEM SER PORTUGUESES DE PAPEL PASSADO...E IGUALMENTE POR NOSSA CONTA!
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