Crime
Gangue que sequestrou pai de oficiais da PSP em julgamento
por Augusto Freitas de Sousa, Publicado em 02 de Dezembro de 2010 | Actualizado há 9 horas
.Começa hoje o julgamento de sete suspeitos de terem sequestrado e roubado o pai dos comandantes da PSP de Loures e da DIC
Sete dos oito arguidos vão hoje a tribunal em Loures Nelson d´Aires/
.Sete suspeitos acusados de sequestro, roubo e burla informática, começam hoje a ser julgados no Tribunal de Loures. Dois deles, Ricardo D. e Nilson F., estão em prisão preventiva enquanto Nilton A. ficou em prisão domiciliária. Carlos S., Luís C., Hugo A. e José S. ficaram sujeitos a apresentações periódicas. O oitavo suspeito, José António M., considerado o principal cabecilha do grupo, está, segundo o Ministério Público (MP), "em local incerto em França".
Carlos S., acusado de roubo, burla informática e sequestro, chegou a estar preso preventivamente, mas conforme confirmou ao i o seu advogado, João Martins Leitão, o arguido pediu a instrução do processo e o juiz de instrução retirou a acusação de roubo qualificado, o que levou à alteração da medida de coacção.
Obras em casa O caso passou-se no dia 5 de Outubro de 2009, altura em que R. Silva - pai de dois conhecidos oficiais da PSP, o subintendente Resende da Silva que comanda a Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Lisboa e o comissário Resende da Silva, comandante da PSP de Loures - marcou um encontro com Nilson F., montador de estantaria, para combinar uma pequena obra de construção civil.
Segundo a acusação, em encontro anterior, Nilson disse que tinha um tio que era pedreiro e marcou para o dia 5 um encontro com a vítima. O MP refere que Nilson percebeu que a vítima, pelos seus 70 anos era fisicamente frágil e "seria fácil subtrair-lhe bens". A investigação refere que os oito arguidos combinaram um plano para o sequestrar e roubar os bens que tivesse na sua posse e, posteriormente, utilizar os cartões de crédito e débito que tivesse com ele.
Assim, segundo a acusação, no dia 5 de Outubro, por volta das três da tarde Nilson encontrou-se com R. Silva junto ao edifício dos CTT em Camarate. Nilson chegou num automóvel, propriedade do arguido que está em França, e explicou que os dois iriam ter com o tio que trabalharia ali perto. Os arguidos, José António M., Carlos S., Ricardo D. e Nilton A., cumprindo o combinado, já tinham ido para um armazém no Alto de Frielas em Loures.
Agressões Nilson, acompanhado da vítima, chegou ao local e gritou: "Ó tio", o que seria um sinal para os restantes suspeitos aparecerem. Um deles abriu a porta e desferiu-lhe vários murros na cabeça, colocaram-lhe um pano na boca, vendaram-no e ataram-no com uma corda. Depois de o levarem para o interior do armazém, as agressões continuaram. Segundo os investigadores, os arguidos roubaram um relógio, uma aliança em ouro, um porta-moedas, 45 euros, um telemóvel, vários documentos e um cartão de débito.
Ainda amarrado a uma cadeira, o pai dos oficiais da PSP foi obrigado a revelar o código do cartão e, enquanto Carlos S., Ricardo D. e Nilton A. ficaram a vigiar o queixoso, José António M. e Nilson F. foram a Sacavém onde levantaram 200 euros do cartão.
De regresso ao armazém, os cinco arguidos resolveram levar o ofendido para uma residência na Estrada Militar em Loures, no Bairro da Bogalheira, onde voltaram a amarrá-lo a uma cadeira. Neste local estavam, segundo a acusação, José S. e Hugo A., que ajudaram a concretizar o plano. De novo os arguidos Carlos S. e Nilson F. tentaram levantar mais dinheiro do cartão na zona do Casino de Lisboa, no Parque das Nações e ainda na Rua Helena Vaz da Silva, também em Lisboa, mas apenas conseguiram obter mais 50 euros.
Tentativas Voltaram ao Bairro da Bogalheira e decidiram passar no centro comercial Loures Shopping onde compraram, em lojas de desporto, artigos no valor de 827 euros. Noutra loja de material electrónico fizeram outra compra (ao que se supõe, um leitor de DVD) no valor de 599, 98 euros. Já no centro comercial Colombo, em Lisboa, tentaram comprar um fio de ouro no valor de 11.680 euros, mas o terminal acusou saldo insuficiente. Baixaram o montante para cerca de 5000 euros noutra compra e, dessa vez, o terminal de multibanco revelou cartão em "lista cinzenta". Houve ainda a tentativa de efectuar mais compras, mas nunca mais o cartão funcionou. Pediram ajuda ao arguido Luís C., mas a mensagem passou sempre a ser a mesma: cartão em lista cinzenta.
Verificando que não poderiam utilizar mais o cartão, decidiram libertar R. Silva em Santo António dos Cavaleiros cerca da uma da manhã do dia 6 de Outubro. Esteve sequestrado 11 horas.
Algumas semanas chegaram para a Polícia Judiciária deter todos os suspeitos com excepção de José António M., que fugiu para França.
Fonte judicial referiu ao i que as investigações a cargo da Unidade Nacional Contra Terrorismo (UNCT) da PJ foram relativamente simples e que os suspeitos não ofereceram qualquer resistência na altura das detenções.
Hoje, o julgamento às duas da tarde no Tribunal Judicial de Loures, conta apenas com sete testemunhas, três das quais são inspectores da UNCT.
AGORA IMAGINEM SE O VELHINHO NÃO TIVESSE 2 FILHOS POLÍCIAS...
NESTAS HISTÓRIAS FALTA SEMPRE O ESSENCIAL:DESDE QUANDO SÃO "PORTUGUESES", SE O SÃO, QUEM LHES PAGA A CASINHA, QUANTO TEMPO DESCONTARAM PARA A SEGURANÇA SOCIAL, SE TÊM O RSI,ETC PARA NÓS IRMOS FAZENDO AS CONTAS Á BOA GOVERNAÇÃO INTERNACIONALISTA DO HOMEM NOVO E MULATO...QUE TEÓRICAMENTE NOS VEIO PAGAR A PENSÃO...
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