Wednesday, August 13, 2008

A QUEREREM ENGANAR-NOS MAIS UMA VEZ











A RAPAZIADA DA PROPAGANDA QUER CONTINUAR A COLONIZAR PORTUGAL DE TAL FORMA QUE OS VERDADEIROS PORTUGUESES FIQUEM COMO QUE ANESTESIADOS E SÓ REAJAM QUANDO FOR TARDE DE MAIS.
O GRÁFICO APARECE DEPOIS DE ANOS E ANOS A DAREM A NACIONALIDADE AOS "DIFERENTES" QUE VIVEM NOS EXTENSOS BAIRROS SOCIAIS A RSI,JÁ "PORTUGUESÍSSIMOS" E PORTANTO OS SEUS CRIMES A "PESAR" NA ESTATÍSTICA AO LADO DOS "XENÓFOBOS E RACISTAS" DO INDIGENATO.TOPAM A MALANDRICE?
TODA A PROPAGANDA É MENTIROSA E CLARO QUE ESTA NÃO É EXCEPÇÃO.
PARA MIM A COESÃO NACIONAL FOI-SE E A SOCIAL SÓ VENDO... ESTATÍSTICA SÓ PARA LIMPAR O CU!

SIM PORQUE FOI DESMASCARADA PELO JCD DO BLASFÉMIAS:

Preconceito versus Ciência III
Publicado por jcd em 14 Agosto, 2008

Algumas notas adicionais sobre o estudo científico:


Correlação entre crimes no concelho e número de estrangeiros:

Os autores tentam demonstrar que o número de crimes em cada concelho não está correlacionado com o número de residentes estrangeiros. Definem uma hipótese nula, explicado por um conjunto enorme de variáveis que não incluem, propositadamente, o número de estrangeiros. Concluem que estatisticamente não é possível rejeitar esta hipótese nula - logo nem sequer há necessidade de testar a hipótese alternativa, a que chamam xenófoba. Evidentemente que isto não é minimamente sério. Utilizando tantas variáveis, provavelmente também não conseguiriam rejeitar a hipótese não nula. E será mesmo verdade que não a testaram? Não só o tortuoso caminho que utilizaram indicia resultados comprometedores, como é difícil sermos convencidos que, na era dos computadores, com todos os dados presentes, não testaram uma hipótese que estava mesmo ali à mão e que lhes tomaria mais 2 ou 3 minutos de vida.

Gravidade dos crimes

As penas proporcionalmente maiores aplicadas aos estrangeiros indiciam uma maior gravidade dos crimes cometidos. Os autores debatem a situação e sugerem que os tribunais também são afectados por xenofobia e aplicam penas mais pesadas aos imigrantes – o que, acreditando nos dados apresentados, também pode ser verdade, explicando uma parte da diferença. Mas quando a análise é feita, a gravidade das penas é ignorada e todos os crimes são colocados ao mesmo nível. Para a análise, vale tanto uma violação como um pequeno furto.

O que são portugueses?

Há um enorme cuidado na análise dos estrangeiros por nacionalidade, sendo esmiuçadas as diferenças sobre todos os critérios disponíveis, por país. Para os portugueses, não se faz nada. Não seria da máxima importância saber, por exemplo, quantos são cometidos por:

Cidadãos com dupla nacionalidade (que contam neste estudo como crimes de portugueses mas não como crimes de estrangeiros).
Grupos étnicos minoritários com níveis de criminalidade significativamente acima da média – li em tempos um artigo que se dizia, cito de memória, que a percentagem de detidos de uma dada comunidade era mais de dez vezes superior ao da sua quota na população portuguesa.
Imigrantes de segunda geração, grupo a que, por toda a Europa, se associa a índices de criminalidade elevada.
Cidadãos nacionalizados.
Se se procura encontrar um grupo de estrangeiros que seja semelhante aos portugueses para efeitos de comparação de amostras equivalentes, também é preciso expurgar os portugueses de casos extremos que também não se encontram reflectidos no grupo estrangeiro.

O que são estrangeiros?


Uma vez que existe TODA a informação necessária, porque não fazer o mesmo estudo por nacionalidade? Certamente que apareceriam grupos de nacionalidades em que a criminalidade seria inferior à portuguesa e outros grupos que seriam superiores. Quando se detalham tantas e tantas variáveis por nacionalidade, esta não seria a mais relevante de todas? Uma média é uma média. Esconde valores mais altos e valores mais baixos.

O tempo

Uma das maiores falácias do estudo tem a ver com o tempo. O estudo compara as condenações de 2001 com a população residente em 2001. Tendo em atenção o sistema judicial português, comparam-se crimes cometidos alguns anos antes, numa década em que a população estrangeira quase duplicou. Nos 3 anos anteriores a 2001, altura em que grande parte dos crimes terão sido cometidos, a população estrangeira aumentou cerca de 25% (177.000 para 223.000).

Este cenário agrava-se se os autores, em vez de compararem condenações tivessem comparado populações prisionais. (as condenações apresentam o resultado mais benéfico para os objectivos dos autores) Nesse caso em que as diferenças seriam ainda mais significativas, é muito relevante o tempo de presença em Portugal. Quando se diz que a percentagem de estrangeiros na população prisional é 6 vezes superior à percentagem de estrangeiros residentes, deve ter-se em conta que os estrangeiros residentes cometem os crimes num período de tempo muito menor que os portugueses residentes que têm toda uma vida para prevaricar.

Entrando com este tipo de correcções, as conclusões seriam muito diferentes. Talvez por isso tenham sido ignoradas.

No comments: