QUANDO NOS DIZEM QUE A IMIGRAÇÃO ENRIQUECE, MENTEM

O dia de terça-feira foi calmo na Quinta do Mocho, onde a Polícia se mantém reforçada, depois dos incidentes de segunda-feira. A prazo, a Câmara de Loures diz que já iniciou o processo para dotar de videovigilância este e outros bairros problemáticos.

O presidente da autarquia, Carlos Teixeira, explicou que já foi entregue uma candidatura ao Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) para a instalação de câmaras em vários locais do concelho. Os aparelhos serão de dois tipos, conforme a sua localização: uns servirão para detectar incêndios; os outros, colocados em locais como o Parque da Cidade ou em grandes aglomerados populacionais, terão uma função dissuasiva de criminalidade.

"É uma maneira de dar segurança às pessoas. Com a videovigilância, a polícia não precisa de dar tantas voltas e pode estar nos locais onde não é possível instalar o sistema", disse o autarca, explicando que, apesar de os locais onde as câmaras serão colocadas ainda não estar definido, os cinco bairros do concelho considerados problemáticos serão abrangidos.

Estes bairros - Quinta da Fonte, Quinta da Torre, Quinta do Mocho, Quinta da Serra e Bairro das Urmeiras - serão alvo do Contrato Local de Segurança que o Ministério da Administração da Interna vai celebrar, em Setembro, com a câmara. Na sequência dos tiroteios na Quinta do Mocho, no domingo, e na Quinta da Fonte, em Julho, Carlos Teixeira manifestou a sua preocupação com a "facilidade com que os jovens adquirem armas".

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