Polícia apura falha de segurança em condomínio onde menina foi baleada
Vigilantes que trabalhavam no local serão ouvidos nesta quinta (21).
Criança foi baleada na quarta (20) durante assalto no interior de SP.
O delegado Paulo Henrique Nabuco, que investiga o caso da menina de 8 anos morta após um assalto em Rio Claro, a 173 km de São Paulo, disse que irá ouvir, na tarde desta quinta-feira (21), os depoimentos dos dois vigilantes que trabalhavam no condomínio onde ocorreu o crime. Ele também quer ouvir o responsável pela empresa de segurança que monitora o condomínio para saber por que a cerca elétrica estava desligada quando os assaltantes invadiram o imóvel.
Polícia já sabe quem são os assaltantes que balearam menina de 8 anos Menina de 8 anos ferida em assalto em SP tem circulação cerebral prejudicada Menina é baleada na cabeça durante assalto no interior de São Paulo
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Os dois criminosos entraram, na quarta-feira (20), no condomínio em que a família de Gabriela Nunes de Araújo morava. Eles escalaram o muro, pularam a cerca elétrica e passaram por quatro câmeras de segurança.
Gabriela e a irmã gêmea, de 8 anos, estavam com a babá em casa no momento do assalto. Os pais tinham viajado. Quando os bandidos entraram, o alarme da casa disparou. Eles teriam se assustado e atiraram contra as duas meninas. Gabriela foi atingida na cabeça.
Para fugir, os assaltantes roubaram o carro de um casal, na saída do condomínio. Esse casal e a babá já prestaram depoimento. Testemunhas reconheceram, por foto, os dois criminosos, que estão foragidos.
"Um é menor, tem 17 anos, e o outro tem 20 anos. [Eles] já têm várias passagens pela delegacia por porte, por furto e tráfico de entorpecentes", disse o tenente coronel Antonio Marcolino Vieira.
Gabriela foi levada para a Santa Casa de Rio Claro, onde passou 12 horas na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). Na tarde da quarta, ela foi transferida de helicóptero para o Hospital Albert Einstein, na Zona Sul da capital paulista. Os pais foram em outra aeronave, logo em seguida.
Assim que chegou ao Albert Einstein, Gabriela foi levada direto para a sala de cirurgia. Os médicos tentaram reduzir um inchaço na cabeça, chamado de edema cerebral, que foi provocado pelo ferimento a bala. Foram três horas de operação. A criança passou a noite na UTI pediátrica do hospital. Na manhã desta quinta, os médicos fizeram uma nova bateria de exames e constataram a morte cerebral dela por volta das 10h30.
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