Esta semana a Audiência Nacional de Espanha condenou pela primeira vez na sua história um general do Exército
O Tribunal considerou que o general Vicente Navarro mentiu na identificação dos cadáveres dos militares espanhóis falecidos há quase seis anos no avião Yak-42, perto do aeroporto da Trebisonda (Turquia). Foi uma sentença directa, clara e concisa, em que o general foi condenado a três anos de prisão por falsificação de documentos e o comandante José Ramón Ramírez e o capitão Miguel Ángel Sáez, ambos médicos, a um ano e meio de prisão por cumplicidade.
O acidente ocorreu a 26 de Maio de 2003, quando os militares voltavam a Espanha depois de quatro meses de missão no Afganistão e Quirguizistão. Foi a pior tragédia do exército em tempos de paz. Houve um funeral de Estado, com a presença dos Reis. A dor das familias aumentou meses depois quando descobriram que muitos dos cadáveres tinham sido mal identificados. Um ano depois foi iniciada a investigação.
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