08 Março 2009 - 00h30
Almada: Grupo com caçadeiras roubou por carjacking
Atira água a gang e arrisca ser morta
Quando ía a entrar na ourivesaria da família e viu o marido a ser atacado por quatro homens armados, Emília Teixeira reagiu a quente. Pegou num balde cheio e lançou água a um dos assaltantes na manhã de ontem. Só mediu as consequências quando ouviu outro dizer-lhe: “Atira e mata-a já!”, recorda a vítima ao CM. De caçadeiras apontadas à cabeça, a mulher de 48 anos também desconhecia todo o percurso do gang antes de chegarem à Charneca da Caparica, em Almada. Carjacking em Mem Martins e ataque ao Modelo do Montijo.
Emília sobreviveu às ameaças de morte, cerca do meio-dia, mas horas depois admitiu ao CM que colocou a vida em risco. O assalto à ourivesaria Dona Emília, no centro comercial Duque, apanhou-a fora da loja. 'Tinha saído por instantes e, quando regressei, vi o grupo a atacar o meu marido. Tentei travá-los, mas não consegui.'
Dos quatro, só um não estava encapuzado. E foi precisamente contra esse que Emília se lançou. 'Só o larguei quando ouvi o outro a dizer ‘Atira e mata-a já!'. Estas palavras amedrontaram-na e, sem ter noção do perigo, fugiu para uma sapataria. O marido ficou entregue aos ladrões, que nunca deixaram de lhe apontar as caçadeiras à cara.
Emília Teixeira ainda não consegue controlar as lágrimas face ao prejuízo: 'Num minuto fiquei sem vários anos de trabalho. É triste.' O roubo à ourivesaria foi apenas mais um dos alvos do perigoso gang – que nas 24 horas anteriores espalhou o terror noutros locais.
A saga começou na quinta-feira, quando roubaram um Audi A6 em Mem Martins, viatura que continua a transportar o gang. Já na sexta à noite atacaram um supermercado Modelo, no Montijo – até que ontem foi a vez da ourivesaria.
Neste último deixaram um rasto de destruição. Partiram as montras e levaram vários artigos em ouro e prata dentro de um saco. Depois puseram-se em fuga, na presença de dezenas de pessoas no centro comercial. Os proprietários falam em vários milhares de euros de prejuízo. A Judiciária segue o rasto dos assaltantes.
ASSALTADOS DUAS VEZES EM MENOS DE 24H
Já não é a primeira vez que a ourivesaria Dona Emília, na Charneca da Caparica, é atacada por ladrões. E este assalto ocorreu quando ainda nem tinham passado 24 horas desde o último roubo. Anteontem, o mesmo estabelecimento foi furtado durante a noite, mas nada ficou destruído. 'Dessa vez não levaram muita coisa e, pelo menos, não nos fizeram tanto mal', diz ao CM Emília Teixeira. Também há cerca de um ano, a mesma ourivesaria foi alvo de uma tentativa de assalto, mas desta feita Emília lançou-se contra um dos bandidos e conseguiu evitar o roubo. Ontem de manhã, com os vidros partidos, um dos quatro assaltantes ainda se cortou e verteu sangue pelo chão do centro comercial.
PORMENORES
MOMENTOS DE PÂNICO
Ontem de manhã, várias pessoas viveram verdadeiros momentos de pânico ao assistir ao assalto no centro.
PROPRIETÁRIOS CHORAM
Os proprietários da ourivesaria D. Emília não conseguiam evitar as lágrimas sempre que olhavam para o rasto de destruição deixado pelos assaltantes.
PORTA ABERTA
Os quatro ladrões aproveitaram o facto de a porta estar aberta, devido às limpezas, e levaram o proprietário arrastado até o encostarem à parede.
NADA DE PROVOCAR SENTIMENTOS RACISTAS.TODOS IGUAIS TODOS DIFERENTES.PROCURAR O OURO ONDE O HÁ.
A PREOCUPAÇÃO DAS ESQUERDAS É O ARMAMENTO LEGAL DOS CIDADÃOS QUE AINDA NÃO VIRAM QUE SÓ A TIRO É QUE LÁ VÃO...
SE TODOS ANDASSEM ARMADOS A JUSTIÇA FUNCIONARIA MUITO MAIS DEPRESSA.E O NÚMERO SERIA FAVORÁVEL AOS CIDADÃOS HONESTOS.A JUSTIÇA FICARIA COM MUITO MENOS PROCESSOS, HAVERIA MUITO MENOS "CAUSAS" E A COLONIZAÇÃO SERIA TALVEZ TRAVADA...
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