22 Julho 2009 - 00h30
Lisboa: Unidade de prevenção de incêndios da PJ desvenda crime
Incendiário preso
A noite de copos era só o rastilho que faltava para cumprir a ameaça da véspera. "F..." todos os outros inquilinos que ocupavam 11 quartos alugados do 2º andar na avenida Almirante Reis, Lisboa. ‘Manuel’ zangara-se com eles por motivos fúteis e, já na madrugada de sábado, bem embalado pelo álcool, não perdeu tempo ao chegar à residencial. Deitou fogo ao lençol da cama, com 14 pessoas a dormir nos quartos ao lado, e fugiu. O prédio em tabique a arder é um barril de pólvora. Dois quartos ao lado, matou um homem de 80 anos.
A Unidade de Prevenção de Incêndios da Polícia Judiciária (PJ) de Lisboa rapidamente encontrou a origem do fogo, precisamente na cama do inquilino a quem todos os outros apontavam as ameaças. No sábado, já passava da meia-noite, chegou bêbedo à residencial e distribuiu pontapés nas portas e gritos de intimidação pelos outros moradores. Até que, de repente, deixaram todos de o ouvir e, ao fim de dez minutos, já estava a residencial em chamas. O homem de 80 anos dormia dois quartos ao lado, quando, intoxicado pelo fumo, morreu vítima de paragem cardiovascular.
A sorte dos 13 sobreviventes foi o facto de o quarto do incendiário ser colado à cozinha da residencial – o mais afastado da porta da rua. Por isso, as vítimas conseguiram fugir, à excepção do idoso de 80 anos, assim que sentiram o cheio a fumo e viram as chamas começarem a invadir o corredor. Sofreram apenas ligeiras intoxicações por inalação de fumo. E, quanto aos vizinhos no andar de cima, valeu-lhes a pronta intervenção dos bombeiros, numa altura em que o fogo ameaçava invadir o terceiro piso do prédio.
A PJ partiu no rasto do incendiário, 55 anos, de quem os inspectores só tinham o apelido e uma descrição física. Mas, depois de um fim--de-semana de trabalho, acabaram por apanhá-lo anteontem à tarde, na sopa dos pobres da mesma avenida Almirante Reis, onde até esse dia tinha por hábito ir almoçar. Até esse dia porque, presente ao juiz, vai aguardar julgamento na cadeia.
O MORTO SEGUNDO OUTRAS NOTICIAS ERA O "SR. MAJOR".QUE COM TANTO DINHEIRO PARA AFRICANIZAR O PAÍS, TINHA QUE VIVER NO MEIO DE MARGINAIS E NUMA PENSÃO A 125 EUROS POR MÊS...NÃO DEVIA TER SIDO ANTI-FASSISTA....
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