Tiros e pancadaria numa pastelaria da Buraca
por LICÍNIO LIMAHoje
Um grupo de cerca de 20 pessoas entrou ontem aos tiros numa pastelaria na Buraca, Amadora. Lá deixaram vestígios de destruição com o balcão e montras quase completamente partidos e sangue espalhado pelo chão.
O proprietário do estabelecimento sofreu cortes num braço e foi assistido no Hospital Amadora-Sintra. Uma faca "aparecida do ar" feriu num pé um cliente que estava sentado na esplanada do café vizinho. Ninguém foi detido.
Tudo aconteceu por volta das 13.30, numa pastelaria situada na Rua da Circunvalação, na rotunda que separa Lisboa da Amadora. Estava ali a almoçar um casal pertencente à comunidade cigana, residente nos prédios situados ali mesmo ao lado, mas já em território lisboeta da freguesia de Benfica. No final, terá demonstrado desagrado com a qualidade da comida, iniciando uma discussão agressiva com uma das funcionárias da pastelaria. A certa altura, a mulher pegou no prato com os restos e lançou-o para a rua. Logo em seguida, deslocou-se em direcção aos prédios, alegadamente, em busca de apoio de familiares e amigos. O homem, por seu lado, manteve acesa a discussão no interior do estabelecimento.
Passados poucos minuto, chegaram ao local seis a oito viaturas, transportando cerca de 20 indivíduos. Segundo testemunhos ouvidos pelo DN, pertenciam todos à comunidade cigana residente nos prédios para onde se deslocara a mulher que atirara o prato à rua. De repente, os carros ocuparam a rotunda junto da pastelaria, impedindo o normal fluxo do trânsito.
Foi nesta altura que se ouviram quatro tiros disparados ainda no exterior do estabelecimento. As marcas das balas ficaram visíveis na parede e na montra. Os indivíduos entraram rapidamente para o interior e, usando os extintores e as cadeiras, partiram tudo o que puderam, nomeadamente as montras e a tampa em vidro do balcão.
O proprietário, de 50 anos, antigo comerciante de equipamento hoteleiro, encontrava-se no escritório, no andar de cima. Ao ir em ajuda das duas funcionárias que prestavam serviço ao balcão, foi ferido no braço com os estilhaços dos vidros.
O carro-patrulha da PSP, da esquadra de Alfragide, chegou ao local passados poucos minutos, mas já não logrou encontrar os desordeiros. As sirenes da viatura serviram de alerta para que corressem rapidamente para os carros parados na rotunda e se pusessem fuga. Dois elementos da PSP, de pistola na mão, ainda correram a pé alguns metros, presumivelmente na tentativa de os apanharem.
O INEM chegou e conduziu o dono do café ao hospital, assim como uma das funcionárias em estado de choque. Antes, porém, o médico colocou um penso no pé do homem de 67 anos que, na esplanada do café ao lado, aquando do ataque do grupo desordeiro, foi atingido com uma faca surgida do ar. A Polícia Judiciária tomou conta da ocorrência.
NACIONALIZEM TAMBÉM OS ROMENOS E O DOS OUTROS.NÃO PERCAM ESTA RIQUEZA...
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