10 Julho 2009 - 00h30
Grande Lisboa: Família atacada na Quinta do Mocho e esfaqueamento no 6 de Maio
Violência volta a bairros
Dois actos de vingança trouxeram de volta a violência a dois dos bairros mais problemáticos da Grande Lisboa. Anteontem à noite, na Quinta do Mocho, jovens descontentes com o facto de uma família de origem angolana ter chamado a polícia devido ao barulho atacaram a casa destes à pedrada. Horas depois, no bairro 6 de Maio, um jovem esfaqueou um homem, supostamente responsável pelo homicídio do seu irmão há dois anos.
De acordo com Osvaldo Sousa, animador cultural, de 33 anos, residente no rés-do-chão do lote 23 da Quinta do Mocho, Loures, "perto da meia-noite, um grupo estava a fazer barulho e, por isso, chamámos a polícia. Depois, perto da 01h00, partiram a porta a pontapé e começaram a chover pedras dentro de casa". O CM constatou no local que todas as janelas que dão para a rua ficaram destruídas. Nada foi roubado. "Tem sido uma constante. Há semanas que não conseguimos dormir. Isto para lá dos assaltos e agressões que acontecem todos os dias", relata Osvaldo.
Já no bairro 6 de Maio, na Amadora, um homem que em 2007 assassinou outro numa rixa foi ontem de madrugada esfaqueado pelo irmão da vítima e agredido por outros moradores do bairro, onde estava proibido de entrar. Foi hospitalizado, mas não corre risco de vida.
PORMENORES
CONTRATO SEGURANÇA
Em vigor desde Março, o Contrato Local de Segurança para a Quinta do Mocho "não funciona", dizem os moradores. "Não se vê polícia e as ambulâncias só entram escoltadas."
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