Grupo dispara sobre casa e carro e assusta moradores em Modivas
ALFREDO TEIXEIRA
Foram disparados 18 tiros. Alvo não se encontrava em casa
Um ajuste de contas entre famílias de etnia cigana assustou ontem de madrugada os moradores do lugar da Rampa do Monte, em Modivas, Vila do Conde, que acordaram ao som de vários disparos. Um automóvel e as paredes de uma casa foram atingidos por 18 tiros.
"O objectivo dos disparos era a família que reside neste prédio, mas na altura não estava em casa", afirmou ao DN Beatriz Teixeira, que reside no local. As marcas das balas eram visíveis na parede da casa do casal que, com os dois filhos menores, ali reside desde o Verão. "São pessoas sossegadas e nunca causaram problemas por aqui", acrescentou a vizinha.
Pela 01.20 de ontem, "um grupo de indivíduos entrou no espaço comum do prédio e disparou vários tiros contra a casa". Esta é a versão da GNR que tomou conta da ocorrência. Os moradores não têm dúvidas e afirmam que "eles queriam matar o homem".
Revoltado com toda a situação estava Sérgio Ramos, chegado a casa momentos antes do tiroteio. Os agressores confundiram o seu Citröen AX vermelho com a viatura do vizinho e dispararam sobre ela. "Não tenho nada a ver com os problemas dos outros e quero ver quem é que vai pagar os estragos causados no meu carro", afirmou o jovem ao DN.
No local esteve a Polícia Judiciária e, ao que tudo indica, "há suspeitos pelos tiros" verificados em Modivas. Ao que o DN apurou, o grupo de agressores, também de etnia cigana, foi responsável por outra troca de tiros ocorrida na mesma noite em Gaia.
Uma idosa, que na altura dos disparos se encontrava sentada na sala, mesmo por baixo da habitação onde reside o casal visado, garante ter ouvido os passos de dois indivíduos. Mas o medo impediu-a de espreitar à janela. Nem ela nem nenhum dos restantes vizinhos. "A minha sorte, apesar de ter o carro neste estado, foi que cheguei a casa meia hora antes disto acontecer senão tinha sido confundido e poderia estar morto", acrescenta Sérgio Ramos, enquanto se prepara para levar a viatura a um mecânico, no sentido de serem avaliados os estragos. O jovem diz que, apesar dos moradores não terem razões de queixa dos novos vizinhos, "a verdade é que já troquei duas vezes de automóvel por ter os carros sempre baleados".
ESTE CIDADÃO MERECE MESMO O CÉU.CONSEGUE DAR A OUTRA FACE, COMO RECOMENDA O ACIME E SOS...
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