Processo Casa Pia
Rui Teixeira depõe contra Pedroso
Rui Teixeira, o juiz da fase de inquérito do processo Casa Pia que mandou prender Paulo Pedroso, e o procurador João Guerra, que liderou a investigação, são duas das testemunhas arroladas pelo Ministério Público no processo que o ex-deputado e antigo ministro interpôs contra o Estado e que amanhã tem início.
Na acção cível de indemnização que o ex-ministro do PS interpôs contra o Estado, que será representado pela procuradora Manuela Galego, a Defesa alega prisão ilegal e erro grosseiro na apreciação dos pressupostos dos quais depende a prisão preventiva – Pedroso esteve detido entre Maio e Outubro de 2003 à ordem do processo Casa Pia – e exige cerca de 600 mil euros de indemnização. Como testemunhas contra o Estado o antigo governante chamou vários camaradas do PS, entre os quais António Costa – actual presidente da Câmara Municipal de Lisboa e líder parlamentar à data da detenção de Pedroso – que será a primeira pessoa a ser ouvida, o ex-ministro Vera Jardim e o actual governante com a tutela da Casa Pia, Vieira da Silva.
O julgamento, que decorrerá na 1.ª secção da 10.ª vara do Palácio da Justiça de Lisboa e será conduzido pela juíza Amélia Puna Loupo, já tem audiências marcadas até 6 de Fevereiro.
Para dia 31 de Janeiro está marcada a audição da antiga provedora da instituição, Catalina Pestana, chamada pelo Ministério Público. O pedopsiquiatra Pedro Strecht e o psiquiatra Álvaro de Carvalho, que acompanharam as vítimas de abusos sexuais da Casa Pia, também irão defender o Estado contra Paulo Pedroso, tal como a ex-provedora da instituição, o juiz de instrução Rui Teixeira e o procurador João Guerra.
Paulo Pedroso foi acusado de 23 crimes de abuso sexual de menores por quatro jovens, no âmbito do caso Casa Pia, e esteve em prisão preventiva quatro meses e meio, entre 22 de Maio e 8 de Outubro de 2003. Em Maio de 2004 a juíza de instrução deste processo, Ana Teixeira e Silva, decidiu não levar o ex- -deputado a julgamento, tal como o arqueólogo Francisco Alves e Herman José. O Ministério Público recorreu para o Tribunal da Relação de Lisboa, que chegou a uma “dupla e insanável dúvida” – “quanto à veracidade das imputações feitas ao arguido e quanto à pretendida inocência [de Pedroso]” – e acabou por confirmar a decisão de não pronúncia.
SÓ AINDA NÃO CONSEGUI PERCEBER COMO É QUE EXISTINDO VÍTIMAS, JÁ INDEMNIZADAS PELO ESTADO, VÍTIMAS ESSAS BOAS PARA MANTER UNS EM TRIBUNAL, NÃO FORAM SUFICIENTEMENTE BOAS PARA O DEPUTADO PEDROSO, QUE AGORA QUER "INDEMNIZAÇÃO" DO ESTADO.
ACHO BEM QUE A MÁQUINA DA JUSTIÇA SE DEFINA POR UMA VEZ.PARECEME-ME TER HAVIDO DEMASIADAS COINCIDÊNCIAS E PERMISSIVIDADES.QUEM PREVARICOU QUE VÁ PARA O INFERNO.
ACHO PIADA DIZEREM NÃO TER HAVIDO "PRESSÕES" SOBRE A JUSTIÇA COTEJANDO COM O QUE FIZERAM AO PGR ANTERIOR...
PARA MIM QUEM ASSIM SE COMPORTA NEM DIGNO É DE ESTAR À FRENTE DE PORTUGAL EM NADA...
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