Saturday, June 9, 2007

COCA DA GUINÉ BISSAU PARA NOS "ENRIQUECER"

600 mil doses de cocaína no meio da fruta



ANA MAFALDA INÁCIO


600 mil doses de cocaína no meio da fruta

Droga vinha escondida na estrutura lateral de duas arcas frigoríficas
A Polícia Judiciária já identificou e deteve os dois indivíduos de nacionalidade guineense a quem se destinavam os seis quilos de cocaína que chegaram ao Aeroporto da Portela, no dia 25 de Maio, escondidos nas paredes laterais de duas arcas frigoríficas que transportavam fruta. De acordo com o que apurou o DN, trata-se de uma mercadoria que dava para mais de 600 mil doses individuais e cujo valor comercial poderá ultrapassar mais de 300 mil euros (60 mil contos).

Fonte policial garantiu que o modus operandi utilizado é próprio de uma rede criminosa e que as investigações irão continuar até à identificação e desarticulação da mesma. Os suspeitos, de 37 e 40 anos, já foram ouvidos para primeiro interrogatório por um juiz de instrução criminal, mas só um ficou em prisão preventiva, o outro saiu em liberdade com a medida de coacção mais leve, termo de identidade e residência e obrigatoriedade de apresentações periódicas. Nem um nem outro tinham antecedentes criminais, mas ambos viviam em Portugal há vários anos, em situação legal, e a trabalhar como pedreiro e carpinteiro.

As arcas que transportavam a droga e a fruta viajaram como mercadoria expedida da Guiné-Bissau num voo comercial e deveriam ser levantadas na alfândega do aeroporto em Lisboa, o que não aconteceu e levantou suspeitas. Até porque, "não é a primeira vez que é apreendida droga que chega ao País desta forma", disse fonte policial. Segundo explicou a mesma, o esquema usado é simples. "Há uma senhora que todas as semanas freta carga em aviões comerciais oriundos da Guiné para Lisboa. A mercadoria é enviada de lá, ela não sabe por quem, e levantada cá pelos destinatários a quem cobra então o transporte", explicaram-nos.

Todas as semanas chegam entre 140 a 170 volumes por via aérea de vários países africanos, muitas vezes com remetentes falsos. Quem freta a mercadoria alega sempre desconhecer o seu conteúdo e rejeita qualquer responsabilidade, já que o produto não lhe está endereçado directamente. A identificação destes dois suspeitos foi possível através da listagem de destinatários que estava nas mãos da senhora que fretou a mercadoria.

IMAGINO QUE PARA EVITAREM SER APELIDADOS DE "RACISTAS" E "XENÓFOBOS" DEVEM SER DEIXADAS PASSAR QUANTIDADES INDUSTRIAIS DE DROGAS DO QUE UMA BOA PARTE VIVE

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