Um corpo deitado na Estrada de Valejas, que liga Carnaxide, Oeiras, a Massamá, Sintra, serviu como ‘isco’ perfeito. Na berma, um segundo homem esbracejou, pedindo ajuda para o amigo desfalecido.
Agostinho Jesus, sócio-gerente de uma panificadora de Carnaxide, e que, pelas 05h30 de ontem, se preparava para ir buscar a mulher a Massamá, foi o primeiro a aparecer. Parou o carro e debruçou--se sobre o corpo pronto a ajudar. Foi de imediato agredido com uma coronhada na nuca e colocado na bagageira da sua própria viatura, um BMW 320 azul – onde passou as seguintes cinco horas fechado.
Atordoado com a agressão, o empresário não conseguiu fazer uma descrição concreta dos dois suspeitos. “Apenas referiu às autoridades que são ambos brancos, altos e que um deles é brasileiro”, disse ao CM fonte policial.
O trajecto feito a partir desse momento também não foi ainda definido. A vítima consegue apenas recordar-se de que a sua viatura foi conduzida por um assaltante, e que o outro seguiu noutro automóvel.
Menos de meia hora depois os dois veículos param. Só quando os assaltantes abrem a porta da bagageira, é que Agostinho Jesus se apercebe onde está: o parque da Lagoa Azul, um local usado para piqueniques perto do Campo de Golfe da Penha Longa, em Sintra.
Sem perder tempo, os dois assaltantes agridem-no. Procuram artigos de valor. O empresário trazia 180 euros num dos bolsos das calças e, de imediato, fica sem eles.
Durante a viagem, no entanto, consegue tirar a carteira com os documentos do casaco, e ainda um dos dois telemóveis que trazia, guardando-os dentro de um recanto da bagageira. Os assaltantes só conseguiram tirar-lhe um telemóvel. “A vítima foi agredida mais algumas vezes, e fechada de novo na bagageira”, acrescentou o mesmo informador.
Os momentos que se seguiram foram, ao que apurou o CM, de indecisão para Agostinho Jesus. “Em depoimento, ele contou que ouviu os dois assaltantes discutirem sobre o seu futuro. Um perguntou “Vamos fazer churrasco com o homem?”. O outro pensou e respondeu “Não, vamos é bazar”, salientou a fonte.
Sem forma de contactar com o exterior, Agostinho Jesus foi obrigado a esperar. Só pelas 11h00 é que José Horta, um pedreiro reformado que parou na zona para apanhar lenha, se apercebeu da presença do BMW. “Vi o carro a abanar. O vidro estava um pouco aberto. Foi então que ouvi um pedido de socorro e isso fez com que pedisse ajuda”, acrescentou José Horta.
Quando viu de novo a luz do dia, Agostinho Jesus estava apavorado. “Estava descalço, com a boca cheia de sangue e com dores no corpo”, disse o ex-pedreiro. A PJ ouviu o depoimento do empresário, e levou-o ao Hospital Amadora-Sintra para receber tratamento.
PASSADOS DIAS ONDE ESTÃO OS ASSASSINOS DA MULHER DA GASOLINEIRA?O QUE ESTÁ A DAR É A POLICIA ANDAR TODA A PASSAR MULTAS... E NADA DE INCOMODAR QUEM NOS VEM ENRIQUECER COMO SE DEMONTRA NESTE BLOG...
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