Braço da Al-Qaeda no Magreb reivindica autoria dos atentados em Argel
11.04.2007 - 16h55 PUBLICO.PT , com agências
A Organização da Al-Qaeda nos países do Magreb Islâmico reivindicou a autoria do duplo atentado desta manhã em Argel que, segundo o último balanço, provocou 23 mortos e 162 feridos.
A organização, anteriormente conhecida como Grupo Salafita para a Prédica e o Combate (GSPC), é o principal grupo radical islâmico activo na Argélia. Em 2003, o grupo aliou-se à Al-Qaeda e alterou no início deste ano a sua designação, à semelhança de outros movimentos que juraram fidelidade a Osama bin Laden.
A primeira reivindicação foi feita num telefonema para a televisão Al-Jazira. Sem adiantar pormenores, a estação do Qatar noticiou que um interlocutor anónimo telefonou para a redacção a reivindicar a autoria dos atentados que as forças de segurança argelinas garantem ter sido levados a cabo por bombistas-suicidas ao voltante de carros armadilhados.
Pouco depois, o braço da Al-Qaeda no Magreb divulgou um comunicado num site da Internet habitualmente usado pela rede terrorista, no qual identifica três suicidas, adiantando que a operação provocou pelo menos 53 mortos.
Este balanço é contrariado pelas autoridades argelinas, segundo as quais 12 pessoas morreram e 118 ficaram feridas na primeira explosão, ocorrida a meio da manhã junto ao Palácio do Governo, no centro da capital argelina. Outras 11 pessoas morreram e 44 ficaram feridas na detonação de um segundo carro armadilhado em frente a uma esquadra da polícia no bairro de Bab Ezzouar, uma zona residencial no leste da cidade.
O primeiro-ministro argelino, Abdelaziz Belkhadem, já condenou as "acções criminosas", "cometidas no momento em que o povo argelino exige uma reconciliação nacional".
Fundado em 1998, com o objectivo de criar um Estado islâmico no país, o GSPC nasceu de uma facção dissidente do Grupo Islâmico Argelino (GIA) que liderou a onda de violência que abalou o país durante a década de 1990.
Ao contrário do GIA, o GSPC recusou a amnistia oferecida pelo Presidente Abdelaziz Bouteflika, assumindo-se como a facção islamista mais activa na Argélia. Só no ano passado o grupo reivindicou perto de uma dezena de atentados no país, mas a operação mais espectacular da organização remonta a 2003, quando sequestrou 32 turistas ocidentais que visitavam o Sara Ocidental. Todos os reféns acabaram por ser libertados, à excepção de um que não resistiu a um ataque cardíaco.
COM DESEMBARQUES CLANDESTINOS, FRONTEIRAS ABERTAS E FALTA DE CONTROLO POLICIAL ADEQUADO , COMO SE VÊ NO CASO DE BENEVENTE COM 5 ENRIQUECEDORES A MONTE SÓ SE PODE CONFIAR NA Nª sª DE FÁTIMA...
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