Os navios-patrulha oceânicos têm de passar por testes executados pelo Estaleiro e pela Armada
Defesa: Dois dos navios custam 150 milhões de euros
Patrulhões sem entrega marcada
A inexistência de uma nova administração e as dificuldades financeiras que afectam os Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) estão na base do atraso da entrega do primeiro de oito Navios-Patrulha Oceânicos (NPO) à Marinha.
O CM sabe que a Armada já tem uma guarnição naquele NPO – o ‘Viana do Castelo’ –, o qual continua a ser sujeito a testes. Mas a sua data de entrega, que tem vindo a ser adiada há quatro anos, é uma incógnita.
Embora os ensaios de estaleiro já estejam a decorrer – testes de cais e de mar, bem como um controlo de qualidade efectuado pelos estaleiros –, o navio ainda terá de passar por diversos exames, efectuados pela guarnição da Marinha.
Entre estas provas contam-se ensaios de todos os equipamentos globais do navio, designadamente testes de resistência, de manobralidade – de leme e velocidade – e da sua estrutura de armamento.
Fontes do processo esclarecem que será igualmente necessário efectuar ensaios de aproximação de helicópteros ao navio, designadamente dos helicópteros Lynx, normalmente a bordo das fragatas ‘Vasco da Gama’.
A falta de capacidade técnica dos próprios estaleiros será, contudo, um dos principais factores para a recorrente demora na entrega dos patrulhas, que há quatro anos são aguardados pela Marinha. É que, desde 1969, os estaleiros de Viana não constroem embarcações com fins militares (o último foi o navio ‘Almirante Magalhães Correia’, construído em 1970 e abatido em 1985) .
Fontes dos estaleiros defendem que a demora se deve, sobretudo, a alterações recorrentes na construção do NPO, devido a exigências feitas pela Armada. Por outro lado, os motores propulsores, comprados à Waertsilae – uma empresa finlandesa do sector – também atrasaram a entrega. Estes apresentavam falhas muito graves quando foram adquiridos, deficiências essas, entretanto, já reparadas. A Marinha não comenta, garantindo que receberá os navios quando corresponderem aos requisitos.
FALTAM TÉCNICOS NOS ESTALEIROS DE VIANA DO CASTELO
A saída de muitos peritos dos ENVC, com experiência profunda na construção naval, tem sido um grave problema para a empresa, segundo fonte da comissão de trabalhadores dos estaleiros. "Substituíram-se técnicos, perdendo-se muito ‘know how’, acumulado ao longo dos anos". Trata-se de um saber muito complexo, designadamente no que toca à construção naval militar de primeira linha. A falta de capacidade técnica tem sido questionada até em encomendas para a construção de navios para o mercado civil nacional
ISTO É O ESPELHO DA NAÇÃO.SÓ CONSEGUEM FAZER COISAS QUE NÃO PRESTAM PARA NADA, NO CASO NAVIOS QUE NÃO NAVEGAM.E NO CASO DEBAIXO DA DIRECTA GESTÃO POLÍTICA...E SE É ASSIM NOS ESTALEIROS NO RESTO DA GOVERNAÇÃO PORQUE TERIA QUE SER DIFERENTE?
ESTE REGIME TEM QUE SE DEDICAR Á CONSTRUÇÃO DE PIRÂMIDES NO ALENTEJO...
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