Polícia
Juiz expulsa líder de gangue
Grupo julgado por mais de 100 assaltos a caixas ATM e roubos integrava ex-operacional das FP-25
00h30m
SUSANA OTÃo
"Quinito", o alegado líder do "gangue do multibanco", responsável por mais de 100 assaltos a caixas ATM em todo o país, foi ontem retirado pela PSP da sala de audiência das varas criminais de Lisboa onde decorre o julgamento do grupo, por desrespeito ao tribunal.
Fábio Rodrigues, conhecido por "Quinito", inquietou-se, na cadeira de réu enquanto ouvia o testemunho do coordenador da investigação que levou à sua detenção, bem como os restantes arguidos do processo que julga o "gangue do multibanco", apontado como responsável por mais de 100 assaltos a caixas ATM e roubos de viaturas, num total de mais de três milhões de euros.
Mas depressa a inquietação passou para a intempestividade, quando o sargento da GNR referiu que a namorada do arguido tinha confirmado às autoridades a sua actividade criminosa.
"É mentira. Vocês bateram na 'chavala'", acusou num tom de voz tão elevado que o juiz interveio, repreendendo-o, mas vendo que Fábio Rodrigues não se calava nem se acalmava pediu à Polícia que o levasse da sala de audiência.
Aliás, a sessão de ontem já havia começado com uma intervenção polémica desse arguido. Depois de ter garantido, na última sessão, ao colectivo de juízes, que queria falar, ontem, quando foi chamado para prestar esclarecimentos, disse que afinal não queria fazer qualquer declaração.
Durante todo o dia de ontem foram ouvidas algumas testemunhas arroladas pelo Ministério Público, que formalizou uma acusação contra 12 arguidos, pela prática de cerca de 30 crimes de roubo, furto, detenção de arma proibida, falsificação de documentos, tráfico de estupefacientes e ainda associação criminosa.
"Altamente cuidadosos"
Foi revelado em tribunal que o grupo, sediado em Setúbal, era organizado e "altamente cuidadoso" quando perpetrava os assaltos. "Por exemplo, nunca desligavam uma máquina multibanco antes de a terem no interior do carro. Sabiam que se a desligassem da corrente a SIBS seria informada automaticamente. Dessa forma tinham mais tempo para fugir", revelou um elemento da GNR. Este polícia avançou ainda que os suspeitos só se tratavam entre si pelas alcunhas, tinham muito cuidado com o que diziam ao telefone, encontravam-se com regularidade na casa do arguido Johnny e actuavam apenas de segunda à sexta-feira. "Ao fim de semana descansavam. Durante esse período sabiam que o efectivo era reforçado", explicou.
Toda a complexa investigação ao "gangue do multibanco", que durou largos meses, foi coordenada no Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa, liderado por Maria José Morgado, sendo que os crimes em julgamento terão ocorrido entre 2007 e 2009.
Estima-se que os 12 arguidos estejam envolvidos em cerca de 100 assaltos a caixas de multibanco e roubos de viaturas, por carjacking, na zona da Grande Lisboa e noutros pontos do país. Dos 12 acusados um deles uma mulher suspeita de deixar o grupo guardar na sua garagem os automóveis roubados - seis estão detidos preventivamente e outros dois estão com pulseira electrónica.
Um dos arguidos em julgamento é Óscar Gonçalves, histórico operacional das extintas FP25. Segundo a acusação do Ministério Público Gonçalves é um dos cabecilhas do grupo e foi ele quem ensinou aos restantes as manobras de contra-vigilância e técnicas de fuga à Polícia e dissimulação do dinheiro roubado.
NOTA-SE QUE AS GARANTIAS TOTAIS SERVEM MESMO PARA AJUDAR A CRIMINALIDADE.OS INTERNACIONALISTAS COLONIZADORES ATÉ A AJUDA DAS FP-25 TIVERAM...
PAGUEM IMPOSTOS QUE PARA O ANO ESTÃO AINDA PIOR.AS PORTAS CONTINUAM ABERTAS E TEREMOS SEMPRE QUE GANHAR MENOS PARA OS OUTROS GANHAREM MAIS.CÁ DENTRO E LÁ FORA...
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