Monday, July 2, 2007

JUVENTUDE SUBURBANA QUE SÓ "TRABALHA" DE NOITE

Um carro roubado por dia com violência



SUSANA LEITÃO

PSP admite que 'carjacking' tem vindo a aumentar
Todos os dias é roubado, pelo menos, um carro em Lisboa recorrendo à violência. O fenómeno do carjacking instalou-se na capital há pouco mais de três anos, mas nos últimos dois "tem vindo a piorar", admite a PSP. Segundo os últimos dados disponíveis, em 2006 (até Outubro) registaram-se 196 casos de roubo de viatura com violência. Destes casos, 51% ocorreram na Grande Lisboa e 27% no Grande Porto. Apenas 30% dos carros são recuperados.

As horas críticas para este tipo de roubo vão desde as 20.00 às 05.00 - mais de 80% dos roubos acontecem durante a noite. Mesmo assim, "é imprevisível. Não conseguimos calcular nem as horas nem o tipo de vítimas escolhidas", admite o comissário Lopes de Oliveira, da Divisão de Trânsito (DT) da PSP de Lisboa. Com recurso à arma de fogo os automobilistas são abordados quando parados nos sinais de trânsito ou nos parques de estacionamento, retirados à força da sua viatura e despojados de todos os valores.

Na mira dos delinquentes estão os carros de alta cilindrada, que depois são vendidos ou utilizados em outros crimes igualmente violentos. Sem solução para já à vista, este responsável aconselha cautela e atenção. A única forma de combater este crime tem sido através das Brigadas de Prevenção Criminal da DT. O DN acompanhou uma dessas brigadas.

Passavam poucos minutos das 04.00 quando o carro descaracterizado saiu da Rua de Santa Marta, sede da DT. O destino é a Amadora, onde se situam alguns dos bairros mais problemáticos da concelho de Lisboa. "Nós preferimos esta zona. Já a conhecemos muito bem", explica um dos agentes. O carro entra para o bairro da Cova da Moura por uma estrada de terra batida. De computador apoiado nos joelhos, um dos agentes vai procurando na base de dados, diariamente actualizada antes de sair para a rua, se determinada matrícula consta na lista de carros furtados. "As matrículas sublinhadas a vermelho são de carjacking", explicam.

Seguem-se, madrugada dentro, outros bairros sociais: "geralmente eles [os assaltantes] começam a chegar a casa com os carros por voltas das 06.00", contam. Os carros são a maior parte das vezes escondidos em locais já bem conhecidos pela PSP e perto de casa dos ladrões: "não gostam de andar a pé", ironizam.

O último bairro a visitar foi o Casal da Mira. Faltam cinco minutos para as seis da manhã. De repente um Honda Civic, com quatro indivíduos lá dentro, consegue identificar o carro da polícia e entra em fuga. A perseguição é imediata. No entanto, a condução agressiva e inconsciente dos delinquentes e a maior cilindrada do veículo roubado permite-lhes ganhar um avanço considerável.

Os assaltantes "meteram-se" por uma estrada sem saída. Os agentes só conseguem detectar o seu trajecto pela poeira que vão deixando para trás. No final do troço, está o veículo que acaba de ser abandonado. No chão vêem-se as marcas da travagem brusca e sente-se o cheiro a ferodo. Os agentes saltam do carro e correm atrás dos quatro rapazes. Apesar do empenho, os assaltantes conseguem fugir. Pelo menos, "recuperou-se o carro", tentam consolar-se.



Um carro roubado por dia com violência

COITADINHOS DELES A SEREM EXPLORADOS PELOS CAPITALISTAS,OBRIGADOS A VIVER EM BAIRROS SOCIAIS COM RENDAS DE LUXO, A SEREM OBRIGADOS A USAR UMA NACIONALIDADE IMPOSTA E INCOMODADOS PELA POLICIA QUE NÃO OS DEIXA RETORNAR PACIFICAMENTE AO DOCE LAR DEPOIS DUMA INTENSA NOITADA A VENDER "PÓ", CONTROLAR AS MARTELADAS DAS GARINAS E OU A SATISFAZER ALGUM ENDINHEIRADO HOMOSSEXUAL...

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