Tuesday, October 2, 2012

AGORA SÓ FALTA COLOCÁ-LOS NA LISTA DOS ELEGÍVEIS...

Falso advogado com quatro identidades burla stand da BMW
TERÇA, 02 OUTUBRO 2012 06:52

Luso-francês levou serviço de identificação civil a fazer cartões de cidadão com nomes adulterados: Intitulava-se advogado, jurista ou médico e fazia-se deslocar em carros de alta cilindrada ao lado de uma namorada que foi nora de um autarca. Tudo era fachada para negócios que se revelaram burlas.

As autoridades deparam-se com dificuldades para investigar este indivíduo, de 33 anos, presumi velmente luso-francês, sempre impecavelmente vestido e que fala com sotaque gaulês. Por agora, está acusado pelo Ministério Público por burla agravada contra o concessionário da BMW da Póvoa de Varzim.

Que se saiba, possui quatro identidades, correspondentes a quatro diferentes documentos identificativos. Tanto era "Olivier Parente", como "Olivier Nascimento Parente", "Jonatham Nascimento Parente" ou ainda "Oliver Parente Figueiredo".

Foi extremamente simples obter, nos serviços de identificação civil, cartões de cidadão português, que incluem identificação fiscal, com duas destas quatro identidades. Os serviços não detetaram que "Olivier Nascimento Parente" (jurista), "Jonatham Nascimento Parente" (médico) eram a mesma pessoa.

Já a PJ do Porto ficou com a certeza da falsidade das identidades após busca na casa do indivíduo e ao comparar as respetivas impressões digitais e fotografias. As identidades francesas eram "atestadas" através de passaportes.

O cenário de advogado de "sucesso" e bem relacionado era completado pelos contactos bancários que aparentava possuir e, também, pelo facto de, a partir de certa altura, ter passado a namorar com Sónia, que foi até há pouco tempo nora de Valentim Loureiro, autarca de Gondomar.

Por causa destas diferentes identidades, o falso advogado está também acusado por quatro crimes de falsificação. Além dos documentos indevidamente emitidos pelos serviços de identificação, o indivíduo também utilizou carimbos falsos para tentar enganar a BMW da Póvoa, ao adquirir, em março, uma viatura de 2011 por 40 mil euros. Um cheque de entrada de 7500 euros foi assim ficticiamente "visado" por um banco - e o contrato de financiamento com uma financeira foi celebrado com o titular de uma das identidades falsas.

Em tomo de vários negócios de automóveis de gama alta e outros artigos, as autoridades estimaram que o indivíduo pode ter obtido lucros ilegítimos de 500 mil euros. Mas nem todos os lesados apresentaram queixa (como a Mercedes de Aveiro), enquanto outros casos se mantêm em averiguação.

[COMPROU SEM PAGAR]

Fortuna em capital social. O falso advogado - ou, conforme as ocasiões, falso médico - constituiu ou comprou seis empresas usando identidades falsas: "Paladares Fortes". "Aparentevisão - import, Export", "império do Silêncio - Investimentos", "Siulpe - Sociedade Industrial de Eletrodomésticos", "Becomestrong" e "Causa Secreta". Destaque merece a "Império do Silêncio", do ramo imobiliário, pelo seu capital social: 7450 milhões de euros. Sem 230 mil euros. Lesado pelo falso advogado assume-se, ao JN, Pedro Terroso, empresário do ramo da restauração. Em 2009, assinou com o homem que lhe foi apresentado pela amiga Sônia Loureiro um contrato de venda do restaurante "Flor de Sal", em Gaia. "Nunca recebi os 230 mil euros acordados. Era sempre para a .amanhã. Depois vim a saber que ele passou a empresa "Paladares Fortes" para o nome de uma pessoa que perdera a carteira. Também fiquei sem material de cozinha que teria de ficar para mim", conta.

500 mil euros
É o montante que a Judiciária do Porto estima ter sido obtido em burlas de que foram vitimas marcas de automóveis e outras, através de falsos cheques visados.

Prisão domiciliária
O indivíduo foi apanhado pela PJ, em março, quando se preparava para levar um carro da BMW da Póvoa. Presente a juiz, está ainda hoje em prisão domiciliária, em casa da namorada.

Caso de venezuelano
Em vários casos, a Justiça deparou-se com falsas identidades. Foi o caso de um venezuelano condenado por burla em Aveiro, a três anos, em 2003. Não cumpriu pena por causa do erro da . identidade, descoberto já depois da condenação.

Julgamento repetido
Mais recentemente, o mesmo venezuelano foi apanhado na Póvoa em casos de burla de 1,5 milhões, contra bancos. Já está a cumprir prisão. O julgamento de Aveiro vai ser repetido, com identidade verdadeira.

Nuno Miguel Maia | Jornal de Notícias | 02-10-2012

"PORTUGUESES" HÁ MUITOS COMO SE VÊ.E TODOS ELES COMO ESTES NOS ANDAM A ENRIQUECER HÁ MUITO TEMPO...
NÃO SE INTERROGUEM ACERCA DA CAUSA DA VOSSA FALÊNCIA QUE NÃO PODE HAVER MAUS PENSAMENTOS NA SALVAÇÃO DO PLANETA...

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