Uma sociedade de recursos escassos não pode prescindir de critérios de preferência. No entanto, tem de reconhecer o valor essencial de cada pessoa. Um exemplo inesperado da lógica economicista é a rejeição de dadores de sangue homossexuais, para simplificar o controlo dos dadores em geral. Embora não haja um direito de doar sangue, o sistema de saúde deve adoptar um critério objectivo e não uma lógica de selecção economicista com reflexos preconceituosos.
Fernanda Palma, Professora Catedrática de Direito Penal
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