Friday, August 28, 2009

A NOSSA RIQUEZA E A MÃE ÁFRICA

Tinha ido ver a namorada e foi assassinado
00h29m
CARLOS VARELA
Alcino Tavares, de 25 anos, foi assassinado à facada, ontem, quinta-feira, no Barreiro, na sequência de um confronto com o antigo companheiro da namorada. A vítima tinha ido ver a namorada.

O crime ocorreu pouco depois das 13 horas, num prédio da Rua Voz do Operário, nas escadas que dão acesso ao andar onde vivia a namorada de Alcino Tavares.

Vítima e agressor, de 33 anos, angolano, residiam no Vale da Amoreira, um bairro problemático do concelho da Moita, já seriam conhecidos e inclusivamente teria havido conflitos anteriores.

Ao início da tarde de ontem, a vítima foi ver a namorada, que residia com a mãe e chegou a estar com ela. Naquela residência vive também um menor, filho do antigo companheiro.

No entanto, cerca das 13 horas, surgiu o suspeito do crime, que justificou a sua presença com a necessidade de ver o filho. O recém-chegado começou a discutir com a antiga companheira e Alcino interveio para apoiar a namorada, chegando a haver confrontos físicos entre os dois.

O antigo companheiro da mulher acabou por puxar de uma arma branca, com a qual lhe desferiu dois golpes, um no peito e outro na perna de Alcino, fugindo logo depois. A vítima foi transportada ao hospital, mas acabou por morrer, esvaindo-se em sangue.

Não obstante as graves consequências, o caso foi, no entanto, muito rápido e os vizinhos só se aperceberam depois de uma ambulância e os carros da PSP começarem a chegar à zona. "Ninguém deu por nada", adiantou um morador ao JN.

No próprio prédio os moradores não tiveram a noção de que tinha ocorrido um homicídio. O casal que vive no andar abaixo do apartamento onde reside a jovem disse, ao JN, não ter dado conta de nada. "Tínhamos as duas televisões ligadas", afirmaram.

Cerca das 22 horas de ontem, a Polícia Judiciária e a PSP ainda procuravam o suspeito do crime, no Vale da Amoreira, na Cidade Sol e no Bairro das Palmeiras, locais para onde o indivíduo poderia ter fugido.
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Os inspectores da PJ dirigiram-se de imediato para a casa da mãe de Saddam – um pedreiro, de 39 anos, de origem congolesa – com a sua foto na mão, mas dentro do bairro todos disseram que não o viram desde manhã.

Segundo CM apurou junto de um primo da vítima, Saddam e Alcino até "já foram amigos". Ambos viviam há mais de dez anos no bairro do Vale da Amoreira, mas a relação azedou há cerca de um ano e meio, quando Alcino foi viver com Sara, ex-companheira de Saddam, para o Alto do Seixalinho, no centro do Barreiro. Só que "ele nunca aguentou ser trocado por outro homem e ainda por cima mais novo", acrescenta Silvino Duarte.

"Foi vingança por ela não o querer mais", disse ontem ao CM a mãe de Sara, que se recusou a dar o nome. "Enganou-a a dizer que queria ver o filho", lamenta a progenitora da jovem, de 19 anos. A PJ continuava ontem à noite à procura do homicida, mas até à hora de fecho desta edição Saddam ainda continuava a monte. O corpo de Alcino deverá ser hoje autopsiado.

COMEÇAVA HOJE A TRABALHAR NA PADARIA DO SOGRO

Alcino Garcia Tavares, 25 anos, nasceu em Cabo Verde, mas estava em Portugal há mais de dez anos e já adquirira nacionalidade portuguesa.


E A MANUELA NÃO ANUNCIOU UM MINISTRO DAS COLÓNIAS...

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