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Enric Vives-Rubio/PÚBLICO
Nascido português em Lagoa de Furadouro, Ourém, a 4 de Maio de 1935, José Vieira Mateus da Graça fez-se angolano "pela sua participação no movimento de libertação nacional" de Angola
No Tarrafal, Luandino Vieira escreveu sobre o que tinha vivido antes. Agora vai escrever sobre o que aprendeu no Tarrafal. Será “uma história de Angola”. Trinta e cinco anos depois de fechar como campo de presos políticos — a 1 de Maio de 1974 —, o Tarrafal ainda pode ser uma terra arável na cabeça dos homens que lá não perderam a vida. Portugal foi isto, fez isto, há sobreviventes e muito está por contar. Luandino não costuma fazê-lo.
Nascido português em Lagoa de Furadouro, Ourém, a 4 de Maio de 1935, José Vieira Mateus da Graça fez-se angolano “pela sua participação no movimento de libertação nacional” de Angola, diz sempre a badana dos seus livros.
Foi preso antes da guerra colonial, em 1959. Voltou a ser preso, e condenado a 14 anos de prisão, por “actividades subversivas contra a segurança externa do Estado”, em 1961. Com dois camaradas poetas, António Jacinto e António Cardoso, andou de cadeia em cadeia, em Angola. Em 1964 foram transferidos para o Tarrafal, de onde Luandino saiu em liberdade condicional em 1972.
E quem são os outros tarrafalistas que estão em Portugal?
Aqui, está o Manuel dos Santos Júnior, o André Franco de Sousa. Vêm de vez em quando alguns, ficam por algum tempo em tratamento. Agora a residir... Nobre Ferreira Pereira Dias, também me dizem que está cá. Manuel Pedro Pacavira é o nosso embaixador em Roma.
Quais são as relações com os que vivem cá?
Não os vejo. O Manuel dos Santos Júnior, soube noutro dia que ainda estava por cá — pensava que estava em Luanda. Soube pela Diana Andringa, que me disse que ele não andava em muito boa situação, porque havia um problema qualquer de documentos que não obtinha da embaixada. Depois, quando eu liguei, já tinha os documentos.
O TARRAFAL ELEVADO Á QUALIDADE DE COLÓNIA DE FÉRIAS.COM UM TRATAMENTO MUITO DIFERENTE DAQUELE QUE DEPOIS DERAM AOS NITISTAS E AFINS TORTURADOS E LIQUIDADOS AOS MILHARES E MILHARES(CERCA DE 30000).QUE CADA CÊNTIMO QUE RECEBAM DOS MEUS IMPOSTOS SEJAM EQUIVALENTES A MIL ANOS NO INFERNO.
Tarrafal: Campo de Concentração é "a prova da desumanidade dos regimes fascistas", diz Mário Soares
10h27m
Tarrafal, Cabo Verde, 02 Mai (Lusa) - O campo de concentração do Tarrafal, em Cabo Verde, constitui "a prova da desumanidade dos regimes fascistas", como o que aconteceu em Portugal com o Estado Novo, disse à Agência Lusa o ex-Presidente português Mário Soares.
Presente naquela vila do norte da ilha de Santiago, onde participou sexta-feira na sessão de encerramento dos quatro dias do Simpósio Internacional sobre o Campo de Concentração do Tarrafal, Mário Soares lembrou que a ideia do Estado Novo era levar os antifascistas, republicanos e anarquistas contestatários do regime e deixá-los ali morrer.
AQUI TEMOS MAIS UMA "SENTENÇA" DUM DOS MAIS BELOS DEMOCRATAS CÁ DO BURGO.E MAIS RICOS.TODA A FAMÍLIA A VIVER POR CONTA DO ERÁRIO.E COM FUNDAÇÃO PARA NÃO PAGAR IMPOSTOS...
VÊ-SE BEM PARA ONDE VAMOS.MENOS PARA A EUROPA ONDE OS SEUS AMIGOS MAFIOSOS JÁ MORRERAM E ONDE MAIS NINGUÉM LHE LIGA.AGORA É MAIS AMÉRICA LATINA E ÁFRICA.CONTINENTES ONDE O "FASCISMO" ESTÁ NA GAVETA...FODA-SE PÁ...
Tarrafal
Antigos presos políticos "convidam" Portugal a pagar indemnizações
Tarrafal, - Os antigos presos políticos das ex-colónias portuguesas no Campo de Concentração do Tarrafal recomendaram hoje que Portugal pague indemnizações aos que, sem justa causa, passaram pela antiga colónia penal.
A recomendação consta do relatório final dos trabalhos do Simpósio Internacional sobre o Campo de Concentração do Tarrafal, que decorreu desde terça-feira até hoje nas velhas - algumas delas em ruínas e outras recuperadas - instalações da
colónia penal criada em 1936 pelo Estado Novo português.
"Uma recomendação forte do simpósio vai no sentido de convidar a antiga potência colonial a proceder à indemnização e a fazer justiça a todos quantos, injusta e maldosamente, foram privados, sem justa causa, da sua juventude, da sua liberdade e dignidade nas masmorras do campo de Concentração do Tarrafal", lê-se nas conclusões do simpósio, apresentadas pelo ministro da Cultura cabo-verdiano, Manuel Veiga.
Estima-se que estejam vivos cerca de meia centena de antigos presos políticos das três ex-colónias portuguesas de Angola, Cabo Verde e Guiné-Bissau que passaram pelo Tarrafal, estando ainda por esclarecer se o pedido de indemnização inclui também os familiares dos que, entretanto, faleceram.
Além de políticos e historiadores, entre eles os portugueses Mário Soares e Fernando Rosas, participaram no simpósio mais de quatro dezenas de ex-presos políticos angolanos, cabo-verdianos e guineenses, que estiveram encerrados na segunda fase (entre 1962 e 1974) no "campo da morte lenta", como era também conhecida a prisão da vila do Norte da ilha de Santiago.
BASTA VER QUEM LÁ FOI PARA SE ADIVINHAR O QUE IRIA SAIR.PENSÕES DE ANTIFASCISMO PARA TODO O MUNDO LÁ FORA QUE CÁ DENTRO JÁ TODOS TÊM...
E QUE TAL IREM DESCONTANDO NAS PROPRIEDADES "ROUBADAS" AOS PORTUGUESES PEDREIROS, CANALIZADORES, MECÂNICOS, PINTORES, AGRICULTORES,ETC,ETC QUE "LERPARAM" COM TANTA DEMOCRACIA?
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