Sunday, February 1, 2009

A AFRICANIZAÇÃO TEM CONSEQUÊNCIAS

Mariline Alves

Virgílio Faria foi emboscado pelos dois assaltantes depois de sair do jipe e quando se encaminhava para a empresa com uma mochila cheia de dinheiro ao ombro. Levou um tiro na cabeça e dois nos pés31 Janeiro 2009 - 21h00

Lisboa: Construtor civil de 79 anos alvejado na cabeça e nos pés
Resiste a assalto e leva três tiros
O construtor civil de 79 anos nem se apercebeu mas começou a ser perseguido logo à saída do Millennium BCP da Avenida Almirante Reis, em Lisboa. Dois homens, montados numa potente moto, tomaram Virgílio Ferreira como vítima e seguiram o jipe do empresário.


Segundos depois de o construtor ter estacionado a viatura junto à empresa de que é proprietário, na Rua da Escola do Exército, a dupla de ladrões atacou-o. Eram 11h00. Ao mesmo tempo que puxava uma mochila com dinheiro que o idoso trazia a tiracolo, dispararam três tiros de pistola – os dois primeiros para ambos os pés de Virgílio Faria e o último para a cabeça. O alvo dos dois assaltantes era, claramente, a mochila onde o construtor transportava o dinheiro com que iria pagar os salários dos seus funcionários.

O ataque teve várias testemunhas. O funcionário de um estofador tentou auxiliar Virgílio mas um dos ladrões apontou--lhe a arma à cabeça, obrigando-o a recuar.

Por essa altura já o empresário jazia ferido. Um dos tiros foi disparado de cima para baixo e alojou-se no crânio. Os outros dois atingiram-no nos pés.

Mesmo ferido, Virgílio Faria foi arrastado pelo chão pelos dois assaltantes e alvo de mais um disparo, que desta vez não o atingiu. Os gritos de várias testemunhas eram muito intensos, o que levou a dupla de ladrões a fugir sem roubar nada.

Carlos Pedroso foi o primeiro a chegar junto de Virgílio Faria. "Ele tinha os pés a sangrar e um grande inchaço no lado direito da cabeça, devido à bala", referiu ao CM.

O INEM socorreu o construtor ainda no local, transportando-o ao Hospital de São José. Foi assistido nas Urgências de Traumatologia, onde se mantém internado, consciente e livre de perigo.

Antes de atacarem, os assaltantes tiveram o cuidado de levantar a chapa de matrícula da moto – de modo a não poder ser identificada.

PORMENORES

FUNCIONÁRIA COM MEDO

A única funcionária de Virgílio Faria que estava a trabalhar à hora do ataque não se identificou ao CM, com medo de represálias dos ladrões. Viu o patrão ensanguentado após os tiros.

SEGUNDO ASSALTO

Virgílio Faria já tinha sido assaltado. Em Outubro, um homem roubou-lhe, por esticão, uma mala com dinheiro junto a um banco.

PJ INVESTIGA

Uma brigada da Secção de Homicídios da PJ de Lisboa recolheu vestígios no local.

A PJ DEVE TER PILHAS DE "INVESTIGAÇÕES".SE CALAHR PARA NÃO PODER METER O NARIZ ONDE DEVIA...

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