Friday, March 16, 2012

CASTINGS E PUTEDO É O FUTURO DISPONÍVEL.E AINDA VÃO ARRANJAR UMA EXPLICAÇÃO IDEOLÓGICA PARA QUE ISSO SEJA ACEITE COMO "BOM".SACRIFÍCIOS EM NOME DA SALVAÇÃO DO PLANETA...

Conheça a cidade alemã que quer contratar portugueses
Madalena Queirós

Cidade alemã que procura portugueses já recebeu duas mil candidaturas
.Há uma cidade no Sul da Alemanha com três mil novos empregos disponíveis e onde o salário médio é de 2.700 euros.

Há uma cidade alemã a três horas de avião de Lisboa que precisa desesperadamente de trabalhadores qualificados. Numa iniciativa inédita, está a convidar portugueses a candidatarem-se aos mais de 2.700 empregos que há disponíveis. Chama-se Schwäbisch Hall, tem 37 mil habitantes e fica a duas horas de carro de Estugarda. Para lidar com esta falta de trabalhadores qualificados, o presidente da câmara da cidade, Hermann-Joseph Pelgrim, decidiu promover uma iniciativa inédita: convidar jornalistas de países europeus com elevado desemprego (Portugal, Espanha, Itália e Grécia) para conhecerem as oportunidades de trabalho e para as divulgarem nos seus países. O Diário Económico foi o jornal português escolhido para trazer a boa nova de empregos para Portugal.

Na Alemanha há mais de 400 mil empregos à espera de candidatos. Os engenheiros estão no topo de lista das profissões mais procuradas, mas há um sem número de sectores a precisar de quadros qualificados.

O salário médio na Alemanha é de 3.500 euros brutos e na cidade ronda os 2.700 euros um engenheiro pode ganhar entre seis a oito mil euros. Nesta cidade em que os empregos correm atrás das pessoas, a taxa de desemprego jovem é de 2%, quinze vezes menor que o valor registado em Portugal.

Há hipóteses para quem fala inglês, mas na maioria das ofertas falar alemão é essencial. Ainda assim, falar português também pode ser uma vantagem. "Dominar o português é um factor importante porque temos negócios no Brasil e em Angola", afirma Herr Christian Meyer, director de recursos humanos da Voith Turbo, uma empresa com mais de 1,5 mil milhões de euros de volume de negócios e mais de cinco mil trabalhadores.

Mas muitas das multinacionais que procuram pessoas estão disponíveis para pagar o curso de alemão e até a arranjar lugar onde ficar, emprego para o cônjuge e escola para os filhos. Mais: nesta cidade, os jardins de infância têm pessoal especializado para apoiar no ensino da língua a crianças que vieram de outros países para que quando entrem na escola primária não tenham qualquer dificuldade com a língua.

A escola é gratuita e se tem crianças pequenas saiba que pagará 85 euros por mês no jardim de infância. Se quiser um horário prolongado de dez horas, a factura sobe para os 240 euros. A Universidade aboliu as propinas este semestre, uma iniciativa do primeiro-ministro do Estado, o único do partido "Os Verdes" eleito na Alemanha.

Na cidade, a renda de uma casa com dois quartos ronda os 450 euros por mês. A representante económica da região fala do "big five" para convidar os estrangeiros a vir para esta latitude e não poupa nos elogios: "empresas internacionais e líderes de mercado, numa cidade sem engarrafamentos nas horas de ponta, numa região limpa segura e com um ambiente familiar, cheia de vida e actividades culturais e com comida saudável, é o cenário que pode encontrar na região", diz Elke Schweig, responsável pela Câmara de Comércio de Heilbronn-Franken.

Com cidadãos de mais de 110 países e uma intensa actividade cultural, apesar de ser uma pequena cidade localizada no mundo rural, Schwäbisch Hall acolhe algumas das maiores empresas, líderes mundiais de mercado nos sectores em que trabalham. Talvez por isso, quase 99% da população da região não trabalha na agricultura. Com esta operação de charme para atrair mão-de-obra qualificada pretendem garantir que as empresas continuam na região e não partem para outras paragens onde é mais fácil conseguir trabalhadores.

"Temos que convidar jovens europeus a vir para a Alemanha", afirmou Guido Westerwelle, ministro federal para os negócios Estrangeiros na sua apresentação no "Congresso de Líderes do Mercado Global" que, pelo segundo ano, trouxe à cidade algumas das maiores companhias alemãs.

O presidente da câmara diz que quase 70% das empresas foram criadas e continuam a ser geridas por famílias, o que significa que "têm grandes preocupações com a sustentabilidade futura da companhia e não apenas com o lucro rápido" para satisfazer os accionistas. No seu entender, esse é um dos segredos do sucesso da indústria alemã. A verdade é que não se ouve falar de crise, cortes nos salários ou subida do desemprego.

E o frio? Não é um problema "porque as casas estão muito mais preparadas", revela Liliana Henriques, a portuguesa de 33 anos que em breve vai começar a trabalhar em Estugarda como ‘project manager', cargo para o qual vai receber o dobro do que lhe pagariam em Portugal.

E os alemães não são muito fechados? Para acabar com o mito, Liliana Henriques diz que "são muito prestáveis, simpáticos e acessíveis".

"Aparentemente são mais distantes e frios, mas são pessoas com as quais se pode contar", afirma. "Funcionam muito bem. São como um relógio", sublinha.

Se está interessado, basta enviar o seu currículo em inglês para SchwaebischHall.Arbeitgeber@arbeitsagentur.de

A agência de emprego da cidade promete fazer tudo para lhe arranjar um lugar.

Bade - Vurtemberga

Uma região com sete mil vagas
Situada na região de Heilbron Franken, no Sul do país, o estado federal de Bade-Vurtemberga conta com quase oito mil empregos disponíveis nas 35 mil empresas existentes, que exportam mais de 50% da sua produção. Na região procuram diplomados nos sectores de Organização e Gestão, Investigação e Desenvolvimento e Aconselhamento, Educação e Comunicação. Quanto a competências procuram pessoas comunicativas , que saibam trabalhar em equipa, organizadas e com competências interculturais. Com 147 empresas que ocupam os três primeiros lugares em termos de percentagem de mercado que detêm. Quase 70% são propriedade familiar.


Algumas empresas que querem contratar portugueses

Ziehl-Abegg
A multinacional líder na construção de motores Ziehl-Abegg convida estudantes internacionais de Engenharia Mecânica e Eléctrica, de Gestão de Empresas e MBA a candidatarem-se. Basta enviar um currículo em inglês para career@ziehl-abegg.de. Dominar o inglês neste caso é essencial, já o alemão "é um plus, mas não um must", explica Ramona Blankenstein, responsável pelo recrutamento internacional. Ou seja, a empresa está disponível para financiar os estudos da língua. A estas vagas poderão candidatar-se alunos ainda na universidade que poderão receber bolsas de estudo.

Würth
Com quase dez mil milhões de euros de volume de negócios, em 2010, e 400 filiais em 84 países, a empresa especialista na entrega de ferramentas Würth tem mais de seis mil trabalhadores. "Precisamos sempre de pessoas", mas no sector das vendas falar alemão é essencial. Tem entre 100 a 150 vagas, das quais 15 a 20 são para engenheiros e arquitectos. A maioria é para o sector das vendas e, nestes casos, tem que dominar alemão. Carmen Hilkert, responsável pelos recursos humanos, está neste momento em Espanha a contratar pessoas.

Optima Group
É muito provável que tenha na sua cozinha ou casa-de-banho produtos embalados por esta multinacional. Chama-se Optima Group e é a maior empresa do sector situada na região de Bade-Vurtemberga, que é conhecida como "packaging valey" e que tem uma facturação de 12 mil milhões de euros. Mais de 60% dos seus empregados são engenheiros. Pretendem "pessoas que estejam interessadas em comunicar com outras culturas" e estão abertos "a contratar pessoas de outros países", diz Hans Buhler, o CEO da empresa.

Sonnenhof Arche
Hospitais e serviços de cuidados de pessoas e crianças com necessidades educativas especiais é a principal actividade de Sonnenhof Arche. O hospital é o 2º principal empregador da cidade com 1.300 postos de trabalho, 130 dos quais são médicos. Tem dificuldade em encontrar pessoas para preencher as vagas e quer atrair "jovens talentosos" para trabalhar ou estagiar. É importante que falem alemão, mas é dado apoio para que o obstáculo da língua possa ser ultrapassado. O hospital precisa de 10 médicos e 10 pessoas para outros sectores.

Voith Turbo
"Dominar o português é um factor importante porque temos negócios no Brasil e Angola", afirma Herr Christian Meyer, director de recursos humanos da Voith Turbo, uma empresa com mais de 1,5 mil milhões de euros de volume de negócios e mais de cinco mil trabalhadores. Oferece um salário médio bruto de seis mil euros. Também a Bem-papst GMBH & CO tem 10 a 20 vagas para engenheiros a que pode candidatar-se através do site www.ebmpapst.com. Já a Robert Bosch Gmbh Packaging precisa de 50 a 60 engenheiros mecânicos ou eléctricos.



DEPOIS DA "PROPAGANDA", A "REALIDADE".COMO SE SABE OS JORNALISTAS DA NOSSA PRAÇA SÃO ENSINADOS NAS TÉCNICAS DE CONDUÇÃO DE "MASSAS" POIS QUE OS "PROFESSORES" SÃO TODOS DA MAIORIA SOCIOLÓGICA DE "ESQUERDA".DA "BOA" EVIDENTEMENTE...


10,000 Job Applicants
Portuguese Seek Greener Pastures in German Town
By Maria Huber

Schwäbisch Hall: Heaven on Earth for unemployed Portuguese?
A mini job miracle has taken Schwäbisch Hall in the southern German state of Baden-Württemberg by surprise. After a Portuguese journalist wrote a rosy report on the town and its efforts to seek skilled workers from crisis-plagued European countries, job applications have flooded in. More than 10,000 people have written in so far, but results have been mixed.

When Guido Rebstock came into his office on Feb. 8, booted up his computer and checked his email, he could hardly believe his eyes. About 2,500 applications had accumulated in his mailbox -- all overnight and all from Portugal. It quickly dawned on the head of the government employment agency in Schwäbisch Hall, a small city in southern Germany, why he was being flooded with applications. A short time earlier, the city had gone on a media offensive. City officials invited seven journalists from countries affected by the euro crisis, including Greece, Italy, Spain and even Portugal, for two days to inform them about job opportunities in the area.


Little happened after Greek and Spanish journalists published stories. In contrast, journalist Madalena Queirós unleashed a wave in her home country. More than 10,000 Portuguese people have already applied to firms and the city's employment agency. "Because it was the only article that was available online, the news spread like wildfire on Facebook," Rebstock explains.

So far, 18,127 people have liked Queirós' article on Facebook, and applications continue to flood Rebstock's in-box. Even though the campaign was supposed to be focused on skilled workers, the employment agency is receiving applications of all kinds: cleaning ladies and construction workers are applying alongside engineers and IT specialists. "They represent virtually every profession that is imaginable," Rebstock told SPIEGEL ONLINE.

So what did the journalist write in the business magazine Diário Económico that led so many Portuguese people to imagine Schwäbisch Hall to be some kind of heaven on Earth? The article, which ran under the headline, "Get to know a German city that wants to put Portuguese to work," promises Portuguese suffering from high unemployment a town that seems to be flowing with milk and honey. According to the story, here a person can earn on average €2,700 ($3,500) per month, children go to school for free and one can live in a state where even university fees were recently abolished thanks to its governor, a member of the Green Party. Furthermore, Schwäbisch Hall never has traffic jams, not even during rush hour, Queirós reports.

Raised Hopes

And that's not all. Expect healthy food in the town, it continues. And because she knows her countrymen, the author doesn't fail to quickly clear away common concerns. Isn't it supposed to be bitter cold in Germany? Her answer: Homes are very well equipped for that. But aren't Germans famous for their reserve and distance when it comes to meeting people? Don't worry a bit about that, she answers, they are helpful, friendly and accessible. People persuaded by her article were asked to apply: "If you are interested, please send your resume in English to (the local government employment agency)."

Schwäbisch Hall, otherwise best known for the mortgage lender of the same name with the slogan "Build something here," is located about 60 kilometers (around 37 miles) northeast of Stuttgart. The town has 37,000 residents, but the entire country has about 188,000. Currently, around 3,500 people are registered as jobless, translating into an unemployment rate of about 3.4 percent in Schwäbisch Hall. The town has around 2,500 unfilled positions, says Rebstock of the employment agency.

For people from countries hit by the euro crisis, where the job market is in difficult to bleak condition, those numbers sound like a dream. Spain recently announced a new record high of 4.7 million unemployed. In Greece the catastrophic job outlook is driving ever more people into the streets. In Portugal the situation is hardly any better. Against this backdrop Schwäbisch Hall seems like an attractive way out.

A few days after the report first appeared, a new article came out stating that already more than 2,000 people applied in the town, which is urgently seeking workers. The mail has flooded the local employment agency, but applications are also being sent directly to most companies in the town. "They wrote emails to every address they could find on our website, it is unbelievable," says Robert Gruner, a Schwäbisch Hall city spokesperson. Indeed, it appears that Queirós' reporting raised a lot of hopes. "The town's employment agency promises to do everything it can to find you a position," the article states.

The city's campaign to attract foreign workers cost about €10,000 ($13,100) or about €1 for every applicant. In the days immediately after the article went viral on the Internet, Rebstock had to assign as many as eight employment agency workers to deal with the onslaught of mails, sort applications and find and contact appropriate potential employers. His employees had to work overtime just to process everything.

Some Portuguese Even Traveled to Germany To Apply

About five percent of the mails were written in Portuguese and another nine to 10 percent in English. The rest were in German. Still, not all the applications hold much promise. "Seventy-five percent of the applicants already have jobs in Portugal and we are concentrating on unemployed Portuguese," explains Rebstock.


A few Portuguese were so excited that they didn't bother to start with an email, but instead came directly to Rebstock's doorstep to ask him about work. It actually worked out in some cases and he was able to directly arrange an appointment with an employer. One couple stopped by soon after the article was published. "They both were in Garmisch to ski when they heard about the appeal," Rebstock says. "They thought that since they were already close by, they would deliver their applications in person." The two IT specialists already had work in Portugal, but they were still attracted by the idea of a job in Schwäbisch Hall.

Rebstock speaks cautiously of "initial successes." Two drivers, a painter and two hotel workers have found jobs so far. But as other applications are processed, many people's hopes will turn to disappointment.

In light of the lack of a major success, the city is downplaying its efforts. "We hadn't counted on such a huge resonance," says a spokesperson. "If we were to do it all over again, we would do it in a more coordinated way."

5?5?5 EMPREGOS?A MONTANHA PARIU UM RATO.VEJAM LÁ SE A RAPARIGA SE INTERESSA PELO CUSTO DOS 500000 "LEGAIS" E JÁ AGORA PELOS "ILEGAIS" QUE TANTO NOS ANDAM A ENRIQUECER...

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