Friday, June 24, 2011

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Relatório da ONU. Portugal diminui apreensões de cocaína
por Augusto Freitas de Sousa, Publicado em 24 de Junho de 2011 | Actualizado há 8 horas
O relatório da ONU sobre droga no mundo regista um aumento das drogas sintéticas. África e Ásia continuam uma incógnita


A subida da produção e do consumo de drogas sintéticas (ATS ? amphetamine-type stimulants) está espelhada no relatório da UNODC de 2011
A Península Ibérica continua a ser a porta de entrada da cocaína na Europa, mas Portugal regista uma redução significativa nas apreensões. No relatório de 2011 do Gabinete das Nações Unidas contra a Droga e o Crime (UNODC) divulgado ontem em Nova Iorque, Portugal, ao contrário de Espanha, regista um declínio significativo nas apreensões de cocaína na Europa - de segundo maior país em 2006, com 34 toneladas apreendidas, para sétimo maior em 2009, com 2,7 toneladas.

Apesar das poucas referências a Portugal (presente em dez tabelas e seis vezes referido no relatório de 272 páginas), o nosso país regista, em 2009, mais 23% de detenções de cidadãos do Oeste africano, o que leva a ONU a sugerir que há grupos de traficantes desta área geográfica que têm actualmente um papel importante no tráfico de cocaína nos países europeus.

No que diz respeito ao haxixe, Espanha continua, de longe, o país da Europa com maior quantidade apreendida. Em 2009, França e Portugal ficam em segundo e terceiro, seguidos pela Itália e pela Bélgica. Ainda assim, em 2009, quando comparado com 2008, Portugal apreendeu menos 62% de haxixe.

Mais químicos O relatório da UNODC chega à conclusão de que os mercados globais de cocaína, heroína e canábis diminuíram ou se mantiveram estáveis, enquanto a produção e o abuso da prescrição de medicamentos opióides e novas drogas sintéticas aumentou. Todavia, a ONU reconhece que a falta de dados, sobretudo da Ásia e de África, continua a ser um obstáculo a uma boa compreensão dos mercados de drogas ilícitas. O relatório reconhece ainda a insuficiência dos registos em torno das novas drogas e padrões de consumo.

Cultivo O cultivo ilícito da papoila (ópio/heroína) e da cocaína permaneceu limitado a poucos países. Embora tenha havido um declínio acentuado na produção de ópio e uma redução modesta no cultivo de coca, em geral, a transformação em heroína e cocaína ainda é significativa. Apesar de em 2010 ter havido uma diminuição significativa na produção de ópio, os números deveram-se, em grande parte, a uma doença da papoila nas principais regiões do maior produtor mundial, o Afeganistão. Porém, entre 1998 e 2009 a produção global aumentou quase 80%, o que torna o declínio de produção em 2010 menos significativo na última década. O mercado da cocaína não tem diminuído substancialmente; antes tem experimentado alterações na procura e na oferta. Exemplo disso é o mercado norte-americano, que era quatro vezes maior que o da Europa, embora hoje haja um reequilíbrio.

A estimativa do valor do mercado de cocaína na Europa é de 23 mil milhões de euros, quase equivalente ao mercado norte-americano (26 mil milhões).

Canábis O relatório de 2011 da UNODC esclarece que em todo o mundo, em 2009, entre 149 e 272 milhões de pessoas, (3,3% a 6,1% da população) entre os 15 e os 64 anos, utilizaram substâncias ilícitas pelo menos uma uma vez no ano anterior. O número total de utilizadores de drogas tem aumentado desde a década de 1990 e as taxas de prevalência têm-se mantido estáveis. O canábis é, de longe, o tipo de droga ilícita mais utilizada, consumida por 125 a 203 milhões de pessoas em todo o mundo em 2009.


QUANTOS EX-GUERRILHEIROS LEBERTADORES SÃO JÁ "NOVAMENTE" "PORTUGUESES"?

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