03 Outubro 2009 - 00h30
Oeste: Dos seis membros do grupo dois já tinham cadastro e dois estão ilegais
Gang violento atacava bancos
Iam sempre em grupos de três. Um ficava no carro, outros dois entravam em dependências bancárias da zona Oeste. O que ia à frente usava uma indumentária preparada ao pormenor. Fato, gravata, chapéu, cabeleira postiça e óculos de sol de grande dimensão. No interior mostravam as armas. Pistolas de alarme, adaptadas para calibre 6,35 milímetros, que usavam para amedrontar clientes e funcionários.
Percebia-se rapidamente que não estavam para brincadeiras. Em todos os assaltos em que são suspeitos agrediram quem lhes fez frente. Banco, funcionários ou clientes ficaram sem todos os valores – o dinheiro da caixa, as pequenas quantias que tinham nas carteiras, relógios, telefones ou outros objectos.
Detidos pela Unidade Nacional Contra Terrorismo da Polícia Judiciária, os cinco brasileiros, com idades entre os 20 e os 30 anos, e um português, com mais de 40 anos, estavam ontem a ser ouvidos em primeiro interrogatório judicial no Tribunal da Lourinhã.
As autoridades acreditam ter desmantelado um grupo verdadeiramente violento. E bastante meticuloso. O terceiro elemento esperava sempre ao volante de um potente automóvel preparado para a fuga. E esse carro era depois abandonado poucos quilómetros à frente e trocado por outro também de grande cilindrada.
A forma como obtinham os carros era também variada. Os brasileiros, residentes em Almada e Seixal, pediam-nos emprestados, simulavam compras nos stands ou alugavam-nos.
Outra curiosidade: dois dos suspeitos já tinham cadastro no nosso país e outros dois encontravam-se em situação ilegal.
O português, que reside em Lisboa, assumia o papel de líder, já que lhe cabia estudar os locais e indicar os alvos. Era um verdadeiro conhecedor da zona Oeste, o que levou o grupo a privilegiar os assaltos na Lourinhã e Torres Vedras.
A PJ reuniu prova em três roubos violentos – dois na Lourinhã, um em Torres Vedras– mas acredita que o grupo fez outros assaltos. Quanto às medidas de coacção só devem ser conhecidas hoje.
AINDA ME RECORDO DA 1ª ENTREVISTA DO CHEFE DO SEF... VI LOGO NO QUE IA DAR SOB A BATUTA DO ANTÓNIO COSTA O NOSSO IDEÓLOGO DA AFRICANIZAÇÃO.PERCEBE-SE PORQUÊ...
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