Thursday, October 15, 2009

COMO JÁ EXISTEM POUCOS BRANCOS EM ÁFRICA CHEGOU A VEZ DOS ALBINOS...

Trio que esquartejou albino condenado à forca na Tanzânia
por Sílvia Caneco, Publicado em 15 de Outubro de 2009
.Na Tanzânia, pedaços do corpo de albinos são vendidos para poções mágicas. Pela primeira vez, foram punidos caçadores de albinos

Três dos cinco irmãos Fernandes têm sangue africano e são albinos: uma mutação genética raríssima D.R. 1/1 + fotogalería .Generoise, mulher da Tanzânia, não pôde fazer nada. Em Agosto, uns homens invadiram a sua casa e mataram o filho albino de oito anos, cabelos finos, pele palidamente branca, olhos sem cor, ultra-sensíveis à luz. Generoise ali, a ver os homens a cortar o filho em pedaços, a separarem os dentes, os braços, as pernas, a língua. Pedaço a pedaço, para serem vendidos a praticantes de magia negra. Os casos de perseguição a albinos repetiram-se. Números indicam que, desde 2006, pelo menos 75 albinos foram esquartejados naquele país, entre eles um bebé de sete meses.

Agora, pela primeira vez, a justiça de Shinyanga, cidade da Tanzânia, condenou à forca três homens que mataram e amputaram as pernas de Matatizo Dunia, rapaz albino de 14 anos, para venda a feiticeiros.

A caça aos albinos é mais uma prática escabrosa africana motivada por uma superstição. Feiticeiros da Tanzânia e do Burundi espalham que as poções preparadas a partir dos seus cadáveres dão sorte no amor, na vida e nos negócios. Os pescadores usam os cabelos finos dos albinos para tecerem as redes e terem sorte na pescaria. Os mineiros penduram ao pescoço amuletos feitos a partir dos seus ossos moídos na esperança de atraírem diamantes. Os órgãos genitais são usados em poções para melhorar a performance sexual. Quem conseguir beber o sangue ainda quente de um "zero-zero" - alcunha atribuída aos albinos - tem sorte a dobrar. Se for o de uma criança, o feitiço é ainda mais infalível.

"Sinto-me a ser caçado como um animal", confessou Mludge, albino de 50 anos casado com uma albina e pai de cinco albinos, à revista Veja. "Digo sempre às crianças para serem cuidadosas e só andarem em grupo", acrescentou.

O comércio de albinos é organizado por feiticeiros que contratam grupos para matar e retalhar os seus corpos. Dedos, língua, braços, pernas e órgãos genitais - as partes mais valorizadas do corpo de um albino nas práticas de magia negra - podem atingir os três mil dólares. Apesar de os casos de albinismo no país estarem acima da média mundial - calcula-se que ali existam 170 mil albinos - a Tanzânia importa clandestinamente pedaços de cadáveres albinos.

No continente onde a mutilação genital feminina é norma e se pratica a tortura por suspeitas de feitiçaria, o comércio de albinos conquistou a indignação mundial a partir dos esforços de Peter Ash, albino Canadiano que criou a ONG Under the Same Sun. Ash tem feito campanha na Tanzânia acompanhado por guarda-costas e pressionado o governo para controlar aquele tráfico. Além da condenação inédita, o Presidente Jakaya Kikwete ordenou um censos aos albinos da Tanzânia para lhes oferecer protecção. Peter Ash disse à Veja que não chega: "Pessoas poderosas consultam os feiticeiros e não querem ver o seu nome em tribunais. Se as vítimas fossem normais, os culpados já estariam presos."

E DEPOIS OS BRANCOS É QUE SÃO RACISTAS...
JÁ AGORA PRETO COM PÉ NE EUROPA É SEMPRE BOM SELVAGEM.UM GAJO SEM MALDADE NENHUMA...MAS QUE ADORA VIVER POR CONTA DO BRANCO COM A AJUDA DOS HABITUAIS TRAIDORES GENÉTICOS...

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