Saturday, October 3, 2009

"EVENTUAL EXTRADIÇÃO" PREOCUPA...

Menino queimado pelo pai está em risco
00h16m
SALOMÃO RODRIGUES
Eventual extradição preocupa família de acolhimento do jovem guineense a viver na Feira.

O jovem da Guiné queimado pelo próprio pai há dois anos como forma de castigo já foi submetido a 18 cirurgias em Portugal. Suleimane Bari espera agora vencer a luta pela legalização que lhe permita a permanência no país.

Não tem fim à vista a via-sacra que está a ser vivida há mais de dois anos por Suleimane Bari, um jovem de 12 anos, natural da Guiné, que foi trazido para Portugal depois de ter sido alvo de um castigo brutal por parte do pai - relacionado com um alegado roubo de uma pequena quantia em dinheiro -, que lhe queimou gravemente os membros superiores.

Os dias de tormento começaram, em 2007, na Guiné, com o pai a amarrar uma corda aos pés do jovem para que este não pudesse fugir. De seguida, untou uns panos com gasóleo e começou a queimar os braços de Suleimane Bari, na altura com 10 anos. Seguiram-se dias de sofrimento atroz, sem qualquer tratamento, até que foi trazido para Portugal pelo médico José Manuel Pavão, cônsul honorário da Guiné.

Durante meses foi tratado no Hospital de S. João, no Porto, onde foi submetido a intervenções cirúrgicas que obrigaram a repetidos enxertos de pele.

Com um quadro clínico estabilizado, Suleimane Bari, acabaria por ser entregue, provisoriamente, a uma catequista e cabeleireira de Souto, Santa Maria da Feira, que conheceu toda a história depois de uma deslocação ao hospital, numa acção habitual de solidariedade.

"Veio para minha casa há dois anos", recorda Paula Vitória, que, desde então, se desdobra em deslocações àquela unidade hospitalar. "No início, acordava de noite com pesadelos. Agora, já está muito melhor", garante.

Mas as imagens dos momentos de terror vividos estão, ainda, cravadas na memória do jovem, que começa a dar sinais de recuperação. "Anda na 4.ª Classe e é um bom aluno", afirma orgulhosa a cabeleireira, com os olhos embebidos em lágrimas. Mas quando tudo parecia tomar o rumo certo, Paula Vitória é confrontada com a caducação dos documentos que permitiam a permanência do jovem. Um facto que era desconhecido e que agora tenta resolver, com alguma dificuldade.

O assunto está entregue à Comissão de Protecção de Crianças e Jovens da Feira e instituição Rosto Solidário, que presta apoio psicológico e acompanha o desenvolvimento do jovem.

Mas as incertezas sobre o futuro de Suleimane Bari não se ficam por aqui. Também não é certo que o jovem permaneça na actual família de acolhimento, já que Paula Vitória não conta, por enquanto, com qualquer apoio que lhe permita fazer frente às avultadas despesas.

TODO UM MUNDO DE MISSIONÁRIOS SEMPRE PRONTOS A FAZER O BEM.MAS A CHATICE DOS PAGAMENTOS TÊM QUE SER SEMPRE POR CONTA DO ERÁRIO PÚBLICO...
SE O QUEREM LEGALIZAR BASTA PEDIR A UM GUINEENSE PORTUGUÊS QUE DIGA QUE É O PAI DELE(O PAPEL VIRÁ DA GUINÉ COM O NOME QUE SE QUISER...)
É OU NÃO BOM TERMOS UM IMPÉRIO NA PARTE DAS DESPESAS? CÁ E LÁ...

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