Tuesday, April 7, 2009

TODA A ASSEMBLEIA NACIONAL DE ESQUERDA SE SENTIU AMEAÇADA.NA ALTURA PELOS VISTOS NÃO HAVIA CORRUPÇÃO...

Souto Moura
Pior que pode acontecer a um PGR é ter «um processo contra o primeiro-ministro»
O ex-procurador-geral da República Souto Moura afirmou hoje que «a pior coisa que pode acontecer a um PGR é ter um processo contra o primeiro-ministro», numa alusão ao caso Freeport



«A pior coisa que pode acontecer a um procurador-geral da República (PGR) é ter um processo contra o primeiro-ministro do seu país. É complicado em qualquer país, mas isso é do senso comum. Seria de uma hipocrisia enorme dizer que é um processo igual aos outros porque não é», realçou Souto Moura, em declarações à Agência Lusa.

Para o juiz conselheiro, apesar de o processo não ser igual a tantos outros, «não significa que não tenha que ser investigado como os outros».

O processo relativo ao centro comercial Freeport de Alcochete está relacionado com alegadas suspeitas de corrupção no licenciamento daquele espaço, em 2002, quando o actual primeiro-ministro, José Sócrates, era ministro do Ambiente.

Neste momento, o processo tem dois arguidos: Charles Smith e o seu antigo sócio na empresa de consultoria Manuel Pedro, que serviram de intermediários no negócio do espaço comercial.

A propósito de alegadas pressões sobre os magistrados responsáveis pela investigação do caso Freeport, a Lusa questionou Souto Moura sobre se alguma vez, enquanto ocupou o cargo de PGR, sofreu pressões, o juiz conselheiro garantiu que «não».

«Enquanto procurador-geral nunca senti pressões de ninguém, mas também não era preciso senti-las no sentido de me dizerem algo directamente. Eu sabia o que as pessoas gostariam que eu decidisse e o que gostariam que não decidisse», afirmou José Souto Moura.

«Mas isso não me condicionou em nada», garantiu o juiz.

Quanto ao seu mandato, que terminou em Outubro de 2006 após seis anos no cargo, Souto Moura considera que «nem tudo correu bem».

«Trinta por cento deveu-se a limitações da minha pessoa, nomeadamente em lidar com a comunicação social, e em 70 por cento esteve relacionado com interesses que estavam a ser atingidos, com pessoas com poder», admitiu à Lusa.

Um dos casos emblemáticos do seu mandato foi o processo Casa Pia que «mexeu com pessoas com poder».

«É evidente que um dos casos em que isso aconteceu foi o processo Casa Pia, mas não foi o único», disse.

Sobre o desfecho do processo Casa Pia, Souto Moura recusou fazer qualquer comentário, mas em jeito de brincadeira citou a opinião do seu irmão, o arquitecto Eduardo Souto Moura.

«Segundo o meu irmão, os únicos condenados serão o Bibi (Carlos Silvino) e eu próprio», referiu.

O julgamento do processo Casa Pia já vai em mais de quatro anos, com sete arguidos.

Além Carlos Silvino, ex-motorista da instituição, são arguidos o advogado Hugo Marçal, o apresentador de televisão Carlos Cruz, o ex-provedor-adjunto da Casa Pia Manuel Abrantes, o médico João Ferreira Diniz, o embaixador Jorge Ritto e Gertrudes Nunes, proprietária de uma vivenda em Elvas onde alegadamente ocorreram abusos sexuais com alunos casapianos.

MAS OS POLÍTICOS(TODOS ELES) ALGUM DIA IRIAM CONSENTIR UM PODER JUDICIAL INDEPENDENTE?O HOMEM FOI CORRIDO PORQUE INCOMODOU.E OS POLÍRTICOS NÃO ESTAVAM, NEM ESTÃO HABITUADOS A ISSO.FARTAR VILANAGEM É O DITADO QUE ELES MAIS GOSTAM...
ENTÃO OS ALMADENSES VÃO TER UM CANDIDATO DE PRIMEIRA ÁGUA.COM O APLAUSO DE TODO O PS.QUE ASSIM SE DEFINE.COMO UM PARTIDO DE PROXENETAS...

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