Angolanos impedem BES de participar em assembleia geral do BES Angola
O BES, que tem 55,71% do BESA, vai impugnar as decisões tomadas na reunião dos acionistas que decorreu esta quarta-feira. Queixa-se de ter sido convocado para a reunião em cima do prazo e de a sua representante ter sido impedida de entrar na assembleia geral, alegadamente por ter chegado atrasada.
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Isabel Vicente |
21:46 Quarta feira, 29 de outubro de 2014
O BES, liderado por Luís Máximo dos Santos na sequência da sua divisão em dois, vai impugnar a assembleia geral do BES Angola (BESA) por a sua representante ter sido impedida de participar na assembleia geral do BESA, que decorreu esta quarta-feira. Considera que as decisões tomadas não são válidas.
O banco, que congrega os ativos considerados tóxicos da área financeira do grupo Espírito Santo, ficou com a participação de 55,71% no BESA e considera, em comunicado, que "quaisquer decisões que tenham sido tomadas pelos acionistas presentes na referida reunião são inválidas e ineficazes, pelo que irá agir em conformidade".
O BES refere que "face à manifesta preterição das formalidades legais e estatutárias necessárias para que a assembleia pudesse reunir e deliberar sobre qualquer assunto, seria necessário que todos os acionistas do BESA estivessem presentes na reunião e, ainda, que aceitassem deliberar sobre todos os pontos da ordem de trabalhos, o que não sucedeu".
No comunicado, o banco diz que na qualidade de acionista do BESA, com uma percentagem de 55,71%, recebeu uma convocatória, por e-mail de 22 de outubro de 2014, para uma assembleia geral do BESA, a reunir no dia 28 de outubro. A ordem de trabalhos incluía avaliar a deliberação do Banco Nacional de Angola no âmbito das medidas extraordinárias de saneamento, a determinação do novo capital social e estrutura acionista e a eleição dos órgãos sociais do banco.
Acrescenta o BES que, posteriormente, " foi informado pelo secretariado da administração do BESA, por e-mail, que a assembleia geral teria lugar, não na data inicialmente prevista mas no dia seguinte, ou seja, dia 29".
"Muito embora tenham sido solicitados, não foram fornecidos quaisquer documentos ou propostas sobre os pontos em discussão", diz ainda o BES, acrescentando que "sem prejuízo da escassa antecedência da convocatória e da preterição de outras formalidades de que dependiam a regularidade da mesma, o BES comunicou que se faria representar na referida assembleia geral, através da mandatária que indicou para o efeito. Contudo, e sob o pretexto de a representante do BES se ter atrasado, foi a mesma impedida de participar na reunião que teve lugar no dia 29".
MAS COM BANCO MAU E BANCO BOM NUNCA SE SABE QUEM É QUE MANDA CERTO?
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