Thursday, December 10, 2009
ESTE SANGUE LATINO...
PSP acusada de "facilitar" assassínio
Familiares e vizinhos de mulher morta a tiro pelo ex-companheiro estão revoltados, porque "já havia muitos pedidos de protecção, a polícia sabia que o suspeito ameaçava e andava armado".
"Saiam daqui, porque agora já é tarde para fazerem alguma coisa. Chegaram muito atrasados. Deviam ter vindo muito mais cedo para não o deixar matar a menina", dizia José Luís, gesticulando os braços como se estivesse a enxotar as pessoas que estavam à porta de Maria Teresa Tavares, de 36 anos, ontem morta a tiro pelo ex-companheiro, em S. Marcos, Sintra.
Inicialmente, José Luís, familiar da vítima, confundiu os elementos da equipa de reportagem do DN com agentes policiais, pelo que protestava contra eles, acusando-os que "não deram protecção à menina, quando tantas queixas foram feitas à PSP a denunciar que o rapaz estava sempre a bater-lhe e ameaçava matá-la".
Familiares e amigos de Maria Teresa contaram ao DN que o ex-companheiro esperou-a à entrada do prédio 98 onde ela morava, na Avenida do Brasil. Quando ela saiu de manhã para ir trabalhar em serviços de limpeza, pouco depois das 05.00, ele matou-a com um tiro de pistola no pescoço. Depois foi entregar-se na esquadra da PSP de S. Marcos, situada um pouco mais acima, nesta avenida.
Nem a PSP de Sintra nem o Comando Metropolitano de Lisboa forneceram mais dados sobre a ocorrência. Também não se pronunciaram sobre a existência de pedidos de protecção feitos pela vítima. Limitaram-se a declarar oficialmente que o caso transitou para a Polícia Judiciária.
Os mesmos vizinhos e familiares estavam ontem à porta da casa da vítima, que morava no terceiro andar com os seus dois filhos. Um rapaz de 14 anos, fruto da sua relação com o homem suspeito de a ter assassinado ontem, e uma rapariga de oito anos, resultante de outra relação. Explicaram que Maria Teresa e o companheiro viviam juntos em Cabo Verde, de onde são naturais, mas a relação terminou e ela veio para Portugal há dez anos.
Entretanto, reataram a relação e viveram juntos sete ou oito meses neste apartamento de S. Marcos, mas, em Junho, ele foi viver para casa da mãe dele, em Outurela, Carnaxide. Vizinhos lembram que, enquanto viviam juntos, era costume ouvirem gritos e pancadaria.
Um familiar relatou que "ele vinha cá e fazia-lhe esperas para ver se ela andava com alguém. Batia-lhe, ameaçava-a e uma vez até disse que ia comprar uma pistola para a matar. Ele é muito agressivo e quase matou uma mulher à facada em Cabo Verde, onde tem um cadastro muito grande e até já esteve preso muitos anos".
Recorda que "já desde o ano passado ela pedia protecção à polícia. Até fui à esquadra do Cacém pedir protecção para ela. Disseram para preencher uns papéis, que depois mandavam para o tribunal. E não fizeram mais nada".
Um casal de vizinhos lembra que, há dois meses, ela tocou à campainha e entrou-lhes em casa para fugir dele, que ameaçava matá-la com uma pistola. Estava ferida, pois ele deu-lhe uma coronhada na cabeça. Ele empurrou a vizinha e também entrou na casa, mas o marido dela deu-lhe uma "pezada" para fora e fechou-lhe a porta. "Chamámos a PSP, eles selaram o prédio e procuraram-no, mas nunca o encontraram", referiram.
"Isto é incompetência policial. A PSP sabia das ameaças de morte e sabia que ele andava armado. Tinham de o prender para ele não a matar", disseram os vizinhos.
Um jovem confessou que namorava com Maria Teresa "há menos de um mês e ela queixava-se que o ex-marido a ameaçava".
SÃO PORTUGUESES OU CABOVERDIANOS?QUANTO CUSTAM AO ERÁRIO?
ENTÃO GAJOS COM UM LONGO CADASTRO PODEM SER AUMENTADOS À CARGA?
EM QUALQUER DOS CASOS MAIS UMA VEZ A CULPA É DO BRANCO...IRÃO PEDIR INDEMNIZAÇÃO?
E ESTES SEMINARISTAS ANDAM SEMPRE ARMADOS...
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