Dez gangues de Lisboa sob vigilância da PSP
por VALENTINA MARCELINOHoje
Numa estratégia de combate ao crime violento, a PSP seleccionou grupos perigosos para serem alvo de atenção especial pelos investigadores. Detenções aumentaram 55%.
A PSP de Lisboa reforçou a investigação em, pelo menos, uma dezena de gangues da área da capital e arredores. Estes grupos foram "seleccionados" pelos investigadores da PSP no âmbito de uma estratégia de combate ao crime violento que está a ser desenvolvida desde 2008, pela Divisão de Investigação Criminal (DIC) do Comando Metropolitano de Lisboa. O balanço é muito positivo. Entre Janeiro e Setembro deste ano aumentaram 55% as detenções.
Um dos objectivos dessa estratégia passa pela análise sistemática da criminalidade cometida por grupos e pelo reforço da investigação nos "gangues" que cometeram maior número de crimes. "Em vez de investigarmos os roubos isoladamente, centramos a nossa atenção e recursos no grupo que os cometeu" , explica fonte autorizada da PSP.
A mesma fonte não quis confirmar o número exacto de grupos que estão, neste momento, na mira dos investigadores, mas afiança que "estão perto da dezena" e actuam na área da grande Lisboa. Tráfico de droga, roubos violentos com recurso a armas são os crimes que mais cometem. Os "quartéis- -generais" destes gangues situam--se em bairros de risco, agora designados 'zonas urbanas sensíveis', principalmente nas áreas da Amadora, zona oriental de Lisboa e Margem Sul.
Há grupos que têm membros em mais que um bairro. Juntam-se para praticar os crimes e separam-se de novo, para despistar a polícia. Além de voláteis, são muito flexíves. Tanto podem actuar com dois ou três elementos, como podem, de um momento para o outro, ter 10 ou mais operacionais ao mesmo tempo no terreno. Exemplo desta forma de actuação eram os "gangues do ATM", cujo principal "quartel-general" estava no bairro da Bela Vista, em Setúbal. Um trabalho de análise sistemática, neste caso não só da PSP, mas também da PJ e da GNR, sob orientação do Ministério Público, levaram à detenção dos principais cabecilhas de uma organização que chegou a ter mais de 30 assaltantes no terreno a roubar caixas multibanco. A PSP acabou por deter três em flagrante no Carregado.
Além do plano para reforçar a investigação na actuação de gangues, a estratégia da PSP de combate ao crime violento comporta outros dois pilares estratégicos. De acordo com a mesma fonte oficial, um é "aposta nas detenções proactivas", que "incidem no reforço da investigação dos suspeitos mais activos", ou seja, "os que se conseguem relacionar com vários crimes". Com vários crimes que lhe são atribuídos, a PSP mais facilmente consegue provas para detê-los.
O terceiro objectivo da estratégia é a articulação com o Ministério Público, da qual, a PSP faz um "balanço muito positivo". Esta força de segurança é representada pela Divisão de Investigação Criminal na Unidade Especial Contra o Crime Especialmente Violento (UECCE), do Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa. Operações importantes, investigadas pela PSP, como a 'Fair Play' ou a 'Chicote' (ver caixas) tiveram a supervisão desta unidade especial dirigida pela procuradora Cândida Vilar.
O "balanço positivo" da participação na UECCE traduz-se em números: cerca de 70% das prisões preventivas produzidas através da unidade partiram de investigações da PSP. No global, nos primeiros nove meses deste ano, a DIC de Lisboa deteve 2159 pessoas (mais 55% quem em 2008) das quais 138 ficaram em prisão preventiva e 12 em prisão domiciliária. A maioria dos que receberam a mais grave medida de coacção cometeu crimes de tráfico e posse de droga e roubos violentos.
DE ACORDO COM OS TRAIDORES INTERNACIONALISTAS DEVERIAM ESTAR A PAGAR-NOS A PENSÃO.MAS NA REALIDADE CUSTAM OS OLHOS DA CARA.BAIRROS SOCIAIS IMENSOS,DROGA,ROUBOS.ASSIM NÃO.UM PAÍS COM DOIS POVOS!
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