Alemanha: Agressão racista
Português hospitalizado com "sinais de recuperação"
por LusaOntem
O português de origem africana internado desde domingo nos cuidados intensivos do hospital universitário de Hamburgo, por agressão de índole racista, registou "sinais de alguma recuperação", disse hoje o cônsul-geral de Portugal naquela cidade alemã.
EM 21NOVEMBRO:
Vítima de agressão racista usurpou identidade
Ontem
Homem que foi vítima de uma agressão racista em Hamburgo, e inicialmente identificado pelas autoridades alemãs como português, é um "usurpador de identidade".
"Constatámos que a pessoa hospitalizada não é o senhor Manuel Siná, que consta dos nossos registos consulares, e que não é português, mas sim um usurpador de identidade", afirmou o cônsul-geral de Portugal em Hamburgo.
António Alves de Carvalho adiantou ainda que a consulta aos serviços centrais em Lisboa permitiu apurar que a vítima da agressão apresentou documentos exclusivamente alemães com a identidade de Manuel Siná, filho de pais guineenses.
Manuel Siná é portador de um bilhete de identidade português obtido junto da Embaixada de Copenhaga, em 2007, segundo o diplomata.
O consulado-geral de Hamburgo possui ainda registo de que Manuel Siná, ou uma pessoa que se apresentou com o seu nome, obteve um passaporte português junto desta representação diplomática, em 2000, mediante a apresentação de uma cédula pessoal, quando deveria ter apresentado, pelo menos, um bilhete de identidade português.
"Não comento essa situação, limito-me a constatar a sua existência, porque se passou num tempo em que eu ainda não exercia funções em Hamburgo", referiu o actual cônsul-geral.
O diplomata explicou ainda que a polícia identificou a vítima da agressão "não com base num passaporte ou bilhete de identidade português, mas sim de um livrete de viatura, e de uma carta de condução alemães, e ainda de um registo de residência em Hamburgo".
António Alves de Carvalho disse ainda que irá pedir instruções à Secretaria de Estado das Comunidades sobre a forma de agir, mas excluiu, para já, uma queixa-crime por parte de Portugal contra o usurpador de identidade.
"Para isso, era preciso que a polícia alemã nos comunicasse que há uma suspeita, o que não sucedeu, ao contrário do que já ocorreu em muitos casos", disse António Alves de Carvalho.
Independentemente da nova situação, o Consulado continua a acompanhar a situação da vítima, que depois de uma leve recuperação no pós-operatório voltou a entrar em coma, no Hospital de St. Georg.
"Estamos a proceder assim apenas por razões humanitárias e desejamos que a vítima se restabeleça rapidamente", disse ainda o diplomata português.
UMA COISA É CERTA:OS VENDEDORES DE PASSAPORTES ESTÃO POR TODO O LADO.NACIONALIZAM AFANOSAMENTE A NÍVEL GLOBAL.UM DIA O MUNDO SERÁ TODO PORTUGUÊS...
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