Instituto Tropical vira-se mais para os PALOP
LEONOR FIGUEIREDO
Entregue a si próprio desde 1974, o actual Instituto de Investigação Científica e Tropical (IICT) está a acabar de arrumar a casa, de forma a poder servir os investigadores nacionais e dos PALOP, numa estratégia concertada.
O economista Braga de Macedo, especialista em comércio e finanças internacionais, que assumiu a sua direcção há três anos, quer que este "saber tropical esteja ao alcance de quem dele precisa". O IICT conta com o apoio da Fundação da Ciência e Tecnologia para criar um Arquivo Científico Tropical que terá quatro vertentes: "a do arquivo propriamente dito; a do Arquivo Histórico Ultramarino e acesso à documentação do ex-Ministério do Ultramar (que não é tão antiga como a que temos, mas é igualmente importante); a do jardim botânico tropical, com o seu herbário absolutamente precioso; e finalmente a das colecções geográficas".
Um dos projectos mais importantes em curso é Cabo Verde Virtual, onde se capitalizam os conhecimentos sobre aquele País, em três dimensões, com métodos desenvolvidos pela empresa YDreams.
Recorde-se que a última avaliação nacional do IICT decorreu em 1997 e já então se recomendava uma "profunda remodelação". Em 2001, um grupo de peritos internacional recomendou maior diálogo com os países em desenvolvimento, sobretudo os tropicais, aconselhando mesmo um foco exclusivo.
O programa interministerial, que decorre desde há dois anos, já permitiu tratar e inserir em base de dados mais de 37 mil objectos, sejam acervos bibliográficos, arquivos fotográficos diversos ou espólios de missões.|
COM UM ECONOMISTA REPUTADO À FRENTE SÓ ME ADMIRA ELE AINDA NÃO TER PROPOSTO A SUA EXTINÇÃO.QUEM É QUE PAGA ESTE LUXO ASIÁTICO?QUE BENEFICIAM OS CONTRIBUINTES POR O TER?
SE É PRECISO MAIS EMPREGOS QUE TAL VOLTAR ATER UM MINISTRO DO ULTRAMAR?
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