Ex-deputado é o rei dos festivais
Festival de verão rendeu cerca de 260 mil euros a empresa de José Reis Morais. Executivo não explica contratos fracionados e por ajuste direto.
Por Sónia Trigueirão
O ex-deputado do PCP José Reis Morais é sócio de três empresas que faturaram quase 4,8 milhões de euros a produzir espetáculos para autarquias de norte a sul do País, entre 2008 e 2014. Segundo o portal do Governo para as contratações públicas, os contratos foram celebrados por ajuste direto.
As três empresas – Ritmos e Volumes, Bravopalco e Diferentes Ritmos – têm como clientes os municípios do Crato, Barreiro, Nisa, Montemor-o-Novo, Alcácer do Sal, Santiago do Cacém, Estremoz, Almada, Loures, Moita, Braga, Vila Nova de Famalicão, Paredes de Coura e Espinho.
Destes clientes, o mais frequentes é o município do Crato, que só em 2013 gastou mais de 400 mil euros num festival de verão – 260 mil dos quais foram pagos à Ritmos e Volumes, que levou os artistas do cartaz.
Os contratos foram feitos por ajuste direto, fracionados e publicados apenas este ano no portal do Governo. O CM questionou a autarquia sobre se este método servia para contornar a lei dos ajustes diretos, que obriga ao visto do Tribunal de Contas e a concursos públicos, e se o festival dava retorno, ou seja, se não dava prejuízo, mas fonte do gabinete de comunicação remeteu esclarecimentos para o anterior executivo da CDU, presidido por João Teresa Ribeiro, que perdeu as últimas eleições para José Correia da Luz, do PS.
AÍ UNS 100000 GAJOS ORGANIZADOS EM PARTIDOS DIVIDEM TUDO ENTRE SI...
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