Saturday, May 31, 2014

E QUALQUER DIA ESTÃO EM BISPOS...

Casamentos 


homossexuais. Em quatro anos, 1300 uniões e sete repetentes
Os homens são quem mais se casa e quem mais se divorcia. No segundo ano da nova lei, houve o primeiro reincidente num segundo casamento
Quando o casamento entre pessoas do mesmo sexo foi aprovado na Assembleia da República, a então deputada Teresa Morais alertou no plenário, logo após a votação, para a viabilização de uma lei que "abala profundamente a sociedade portuguesa". Em Fevereiro de 2010, a social-democrata temia que se abrisse uma "fractura" na sociedade a partir daquele momento, em que PS, BE, PCP e PEV davam luz verde à mudança na lei. Fractura entre os portugueses não houve. Mas há contas a fazer: quase 1300 casamentos, 81 divórcios e, desde 2011, sete segundos casamentos registados.
Quatro anos sobre a entrada em vigor da lei - data que se assinala hoje -, a grande maioria dos casamentos aconteceu no masculino. Entre as 1279 uniões, 68,5% (876) aconteceram entre homens, contra 403 uniões entre duas mulheres. Ao contrário do que poderia prever-se, foi no segundo ano de vida da nova lei, 2011, e não no ano inaugural, que mais casamentos se realizaram em Portugal: 325, dos quais 223 entre homens.
A lei foi publicada em Diário da República a 31 de Maio, momento a partir do qual o casamento entre pessoas do mesmo sexo passou a ser possível, pela primeira vez, em Portugal. Em jeito de comparação - e ainda que nos primeiros cinco meses não tenha havido qualquer união gay, por impossibilidade legal -, nesse mesmo ano de 2010 registaram-se 39 727 casamentos entre pessoas de sexo diferente, contra as 214 cerimónias dentro do mesmo sexo (0,5% do total de casamentos).
SEPARAR E VOLTAR A DAR Nos primeiros sete meses da nova lei, o número de casamentos continuou a avolumar-se. Mas, logo em 2011, outra novidade: os primeiros divórcios entre pessoas do mesmo sexo começam a integrar as estatísticas oficiais. Foram dez nesse ano.
No ano seguinte, as separações voltam a subir (até às 22, no total), para atingir um novo valor máximo em 2013, ano em que se registaram 34 divórcios - um aumento de quase 30% em relação aos dois anos anteriores.
Um dado curioso que ressalta dos dados do Ministério da Justiça resulta do número de segundos casamentos entre pessoas do mesmo sexo. No total, houve, até há poucos dias, sete novas uniões depois de consumado o divórcio.
Mas, logo em 2011, houve um homem que avançou para o segundo casamento, menos de um ano depois de ter posto fim à primeira união que tinha celebrado. Em 2012, o cenário repete-se (um homem casa-se pela segunda vez com outro) e, em 2013, são já três os homens que tentam a sorte pela segunda vez.
Só no ano passado as mulheres passam a constar deste campo. Tanto em 2013 como já este ano, duas mulheres (uma por cada ano) voltam a casar com uma pessoa do mesmo sexo, depois de o primeiro casamento não ter tido sucesso.
SEM EXCEPÇÃO Não há um único distrito onde não se tenham realizado casamentos entre pessoas do mesmo sexo. Lisboa lidera a contagem, com 50 das uniões celebradas (quer entre homens, quer entre mulheres). No extremo oposto, Braga e Leiria são as que menos casamentos registam - em ambos os casos, apenas um casal de mulheres e um casal de homens casaram já este ano.

POR ALGUMA COISA O PORTUGAL DESTES DEMOCRATAS TEM AQUELE CHEIRINHO A MERDA...

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