Tuesday, November 6, 2012

COPIADO COM A DEVIDA VÉNIA NO PORTADALOJA

Segunda-feira, 5 de Novembro de 2012
O Portugal autárquico no seu melhor
Fernando Costa, autarca das Caldas da Rainha e Medina Carreira ( vi ontem um jornal dos anos oitenta em que dizia que o sistema fiscal em Portugal estava errado e não tinha sido mexido desde o tempo de Salazar...) falaram agora na TVI24 ( com moderação de Judite de Sousa a quem aprecio o papel de jornalista depois de o ter vituperado há uns tempos) sobre autarquias e despesas e mordomias e coisas assim.
Fernando Costa disse que nunca teve motorista na Câmara e que não há empresas municipais na sua autarquia.

Pois fui ver o correio electrónico e achei esta mensagem sobre o assunto em causa que respiga de um artigo no Expresso desta semana e do D.N. :

"Carlos Teixeira, o socialista que já vai no terceiro mandato na Câmara de Loures, empregou a mulher, a filha, dois cunhados e a nora.

A notícia está hoje no semanário "Expresso", que diz que a quinta maior Câmara do país é gerida como uma empresa familiar. Carlos Teixeira fez em Março a quinta contratação de um membro da família: a namorada do filho foi nomeada adjunta do gabinete da presidência.

"Admito que possa parecer mal mas não me pesa na consciência", diz o autarca ao jornal.

Os familiares referenciados pelo Jornal, são os seguintes:

- Graça Teixeira (mulher)-------------------- Directora Delegada do SMAS

- Joana Calçada (filha)----------------------- Adjunta da Vereadora Sónia Paixão

- Maria Montserrat (namorada do filho)--Adjunta do Presidente da Câmara

- Constantino Teixeira (irmão)-------------- Era assessor de um Vereador, mas saiu para a Valor Sul, empresa participada pela Câmara

- António Baldo (cunhado)-------------------Chefe de gabinete do Presidente

- Paulo Gualdino (cunhado)-------------------Chefe de Gabinete do SMAS
A última nomeada presidencial é a espanhola Maria Montserrat, namorada do filho de Carlos Teixeira, escolhida em Março deste ano como adjunta do gabinete da presidência.

Fantástico! E não será caso único, apesar de o autarca de Loures ter exagerado um bocado, se calhar. Porém, filhos e filhas, sobrinhos e primos nas câmaras deste país, nomeados em impolutos concursos públicos devem ser, sei lá!- às centenas...
Não será assim? E poderia ser diferente? Num país pobre, os pobres dos familiares dos autarcas têm que se safar de alguma maneira, não?

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