Fundações sem fundos
Um dos aspectos mais notórios da avaliação das fundações é a e existência de fundações em que as despesas anuais nunca poderiam ser suportados pelos rendimentos do respectivo património. Por exemplo, a fundação Mário Soares foi inicialmente constituída com um património de 765 mil euros, tem actualmente um património de 3,6 milhões de euros. As despesas em 3 anos a de actividade são cerca de 5 milhões de euros, dos quais 1,25 milhões são subsídios do Estado. A fundação Pro Dignitate tem um património de 5 mil euros e tem despesas da ordem dos 2,5 milhões de euros, dos quais 20% são subsídios do Estado (falta saber se estão aqui incluídos apoios de câmaras, União Europeia, empresas públicas ou cedência de imobiliário). A fundação Saramago tem um património de pouco mais que 1 milhão de euros. Este património nem sequer conseguiria gerar rendimento para arrendar a Casa dos Bicos, quanto mais suportar actividade que justifique a ocupação desse espaço.
No comments:
Post a Comment