Amadora. Autarquia acusada de “abusosde direitos humanos”
Colectivo Habita apresentou queixa na ONU para suspender a demolição do Bairro de Santa Filomena
O Colectivo Habita apresentou uma queixa junto da ONU contra a câmara da Amadora por “abusos de direitos humanos”. Em causa está o desmantelamento do Bairro de Santa Filomena, onde as cerca de 280 pessoas que ali vivem “estão a ser ameaçadas de despejo em massa, sem que alternativas viáveis sejam apresentadas”. Hoje, o Colectivo conta com a visita de alguns grupos parlamentares ao bairro para que “os deputados contactem com a população do bairro e tomem uma posição”.
“Admitimos que a câmara possa não ter capacidade para resolver os problemas de habitação de toda a gente no concelho”, mas a autarquia “não pode colocar em causa a vida das pessoas quando lhes retira o único tecto a que elas têm acesso”, disse ao i Rita Silva, do Colectivo Habita. A câmara da Amadora (CMA) tem enviado cartas aos moradores com as datas previstas para a demolição das suas habitações. Confrontados com as cartas, garante Rita Silva, alguns moradores abandonaram as casas – entretanto demolidas – e não têm neste momento um local para morar. Foi nesse momento que alguns moradores contactaram o Colectivo, procurando um apoio para a situação. “Quando chegámos ao bairro, deparámo--nos com pessoas extremamente intimidadas e preocupadas, sobretudo mulheres com crianças ou pessoas idosas, num estado de ameaça e tensão constante”, recorda a activista.
“A câmara tem respondido aos nossos apelos sempre em função do Programa Especial de Realojamento, como se fosse a única coisa que existe, e diz de forma ambígua estar a dar atendimento e a apresentar soluções às pessoas fora do programa” – uma solução que, de acordo com Rita Silva, “passa pelo apoio ao pagamento de três meses de renda”, mas que não é compatível com os rendimentos dos habitantes do Bairro de Santa Filomena.
Na queixa – que foi também enviada para o governo, Presidente da República, grupos parlamentares e diversos organismos internacionais –, o Colectivo Habita apresenta uma caracterização do bairro. O documento explica que o local foi “construído por centenas de pessoas, maioritariamente famílias de trabalhadores/as imigrantes” cujos salários são “extremamente baixos e sem estabilidade”. Dos 280 moradores, 104 são crianças e jovens com menos de 18 anos, “vários nascidos em Portugal e escolarizados”. Nas 83 famílias há 79 pessoas desempregadas e 13 que “sofrem de invalidez permanente, deficiência ou doença crónica”. Perante este cenário, Rita Silva questiona “qual a base jurídica que a câmara tem para colocar na rua pessoas sem acesso à habitação no mercado livre”. A queixa apresentada ontem pretende forçar a “suspensão das demolições e tentar resolver a situação de forma minimamente sensata, em conjunto com outras entidades”.
HOJE DIVIDEM COM UM MILHÃO, AMANHÃ SERÃO MUITOS MAIS.PORQUE AGORA,AGORA "O MUNDO É UM SÓ", A PÁTRIA ONDE NOS SENTIMOS BEM E AS DESPESAS CORREREM POR NOSSA CONTA.E AS ESCOLAS NÃO SÃO "SEF".PORTANTO A ESTE RITMO SÓ PODEM IR AFRICANIZANDO E NIVELANDO POR ÁFRICA.CIENTIFICAMENTE TAL COMO ALIÁS ACONTECEU COM A "DESCOLONIZAÇÃO"...
NÃO DESCOLONIZEM NÃO QUE NÃO TARDAM NADA A ESTAREM PRETOS, QUE SÃO MUITO MAIS FÁCEIS DE GOVERNAR...
PS
OS INTERPRETADORES ELEITOS NEM PRECISAM DE MUITA "PRESSÃO".BASTA UM ANÓNIMO "COLECTIVO" PROVAVELMENTE DE INTERESSADOS EM SEREM PAGOS...
ISTO É QUE É O NIRVANA DAS MODERNAS INVASÕES COM BASE EM "SUBSÍDIOS" QUE TERÃO QUE PAGAR.ISTO É RECEBEREM MENOS PARA OUTROS RECEBEREM MAIS.E NÃO PERGUNTEM POR RECIPROCIDADES QUE É CHATO NÃO HAVEREM...
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