A RAÇA MISTA NO BAIRRO DA BELA VISTA COM UM LIGEIRO ATRASO

Três mortos em noite de festa Grupo de amigos estava a caminho de discoteca quando carro em que seguiam se despistou a alta velocidade. Por João Carlos Rodrigues e João Tavares|01:45PARTILHE 1152 0 Amigos estiveram esta segunda-feira no local do acidente para tentar perceber razões do despiste fatal Foto Vítor Mota O que seria uma noite de festa e diversão para um grupo de quatro amigos transformou-se em tragédia ontem de madrugada. O veículo em que seguiam despistou-se numa curva junto a Cabanas, no concelho de Palmela e três deles – dois homens e uma mulher, todos com 30 anos – morreram após um embate contra um sobreiro. Só uma das mulheres escapou com vida. "Não ouvimos qualquer som de travagem. Estávamos em casa e só nos apercebemos de um estrondo enorme. Viemos a correr e vimos logo um corpo no chão, no meio da estrada. Quando chegámos ao pé do carro ouvimos uma voz e percebemos que alguém estava vivo lá dentro. Nem percebemos como sobreviveu, pois o carro ficou desfeito", contou ao CM um casal que está a passar férias numa casa a poucos metros do local do acidente. Márcia Mendes, de 26 anos, foi a única sobrevivente. Escapou com uma perna partida, mas ficou em estado de choque ao aperceber-se da morte dos amigos Mateus Rodrigues e Osvaldo Semedo, que seguiam no banco da frente. Atrás vinha também Ana Sofia Brito. Segundo o CM apurou, os quatro amigos são todos de Setúbal – três do bairro da Bela Vista e outra do bairro do Liceu. As circunstâncias em que ocorreu o despiste estão agora a ser investigadas pela GNR, mas os indícios recolhidos apontam para que o veículo seguisse em velocidade excessiva e que o condutor nem se apercebeu da curva. No asfalto não há qualquer marca de travagem ou derrapagem e o estado em que ficou o carro indicia uma velocidade elevada. Nada aponta para que outro veículo tenha estado envolvido. Amigos das vítimas, que ontem de manhã se deslocaram ao local do acidente admitiram que Osvaldo Semedo, o dono do BMW 530, "gostava de andar depressa" e que "o carro facilmente dava 180 ou 200 km/h numa reta como esta". No entanto estranham o facto de o condutor não ter conseguido fazer uma curva tão ligeira.

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PS

E SE FOSSE EM LISBOA O SÁ FERNANDES MANDAVA JÁ CORTAR TODOS OS SOBREIROS...