Thursday, May 21, 2015

PORTANTO CONTINUEM A NACIONALIZAR A EITO QUE QUALQUER DIA TÊM-NOS CÁ TODOS OUTRA VEZ...

Cameron traça linha vermelha no acesso de migrantes da UE a Estado-social britânico
21 Maio 2015, 15:54 por David Santiago | dsantiago@negocios.pt

Ainda antes da viagem para Riga, onde se reunirá esta quinta-feira com os restantes líderes europeus, David Cameron delineou uma linha vermelha para as negociações com Bruxelas: “Mudanças no Estado-social para reduzir o número de migrantes da UE será uma exigência absoluta na minha renegociação”, disse Cameron.
O primeiro capítulo das negociações entre o novo governo britânico, de maioria conservadora, e Bruxelas, sobre o papel do Reino Unido na União Europeia (UE), terá lugar esta quinta-feira, 21 de Maio, em Riga, capital da Letónia, no âmbito do encontro dos líderes europeus. Ainda antes de partir para Riga, o recentemente reeleito primeiro-ministro britânico, David Cameron, começou por traçar uma primeira linha vermelha na antecâmara das conversações que irão decorrer já esta noite.

Num discurso proferido esta manhã em Londres, citado pelo Telegraph, Cameron começou por dizer ser a favor da livra circulação na Europa, para depois avisar que as "mudanças no Estado-social, para reduzir o número de migrantes da UE, será uma exigência absoluta na minha renegociação".

David Cameron defendeu ser necessário "reduzir os incentivos a cidadãos da UE para virem" para o Reino Unido, algo que diz acontecer "essencialmente devido ao nosso sucesso económico".

É expectável que David Cameron exija a Bruxelas que aceite a adopção, por parte de Londres, da proposta eleitoral "torie" que pretende impedir que os imigrantes no Reino Unido possam aceder a benefícios sociais antes de um período de quatro anos de contribuições fiscais no país.

A vontade de Cameron ver reduzido o fluxo de imigração para o Reino Unido e combater o "turismo social" não é novidade. Confrontado com o crescente sentimento anti-imigração e com os ganhos eleitorais do populista UKIP, logo em 2013 o primeiro-ministro inglês prometeu a realização de um referendo sobre a permanência britânica na UE, o mais tardar até ao final de 2017. Agora Cameron pondera antecipar o referendo já para 2016, de forma a que o resultado do mesmo não influencie as eleições presidenciais francesas.

Até lá pretende avançar com conversações que permitam lhe permitam apresentar mudanças que satisfaçam o eleitorado britânico. E apesar de há algumas semanas o ministro alemão das Finanças, Wolfgang Schäuble, ter garantido "ser improvável" qualquer alteração aos tratados antes da realização do referendo, a editora de assuntos europeus da BBC, Katya Alder, destaca que para nenhum país, como para a Alemanha, a permanência britânica na UE é tão importante.

Tudo será uma questão de "timing". Enquanto Bruxelas não pondera avançar com nenhuma alteração aos tratados antes do referendo britânico, Cameron disse hoje que "assim que negociarmos um acordo, iremos pô-lo perante o povo britânico antes do fim de 2017, num referendo de ‘dentro ou fora’" da UE.

Imigração atingiu pico em 2014

No entanto, os números relativos à imigração para o Reino Unido hoje conhecidos pressionam ainda mais David Cameron. Além de não ter conseguido reduzir o número de imigrantes que entraram no país em 2014 para a meta de 100 mil, viu o saldo líquido de migração (imigração menos emigração) subir de 209 mil em 2013 para 318 mil, um valor que se aproxima do pico histórico de 320 mil verificado em 2005.

Paradoxalmente, os dados hoje publicados pelo instituto oficial de estatística britânico mostram que, em 2014, o número de imigrantes provenientes do espaço externo ao continente europeu (mais 42 mil do que em 2013 para 290 mil) cresceu quase ao mesmo ritmo que o número de imigrantes vindos do espaço comunitário (mais 67 mil face a 2013 para 268 mil). Em relação à imigração comunitária, verifica-se que o número de romenos e búlgaros praticamente duplicou em 2014.

"Este aumento significativo" do fluxo de imigração em 2014, segundo expressão do instituto oficial de estatísticas, representa uma evolução "decepcionante" admite Cameron, que responsabiliza os Liberais Democratas, com quem formou governo no anterior mandato, por terem impedido o Executivo de coligação de avançar com medidas para controlar o fenómeno da imigração.

O liberal lorde Paddick, citado pela BBC, respondeu acusando Cameron de ter "falhado incrivelmente" a promessa de reduzir a imigração para dezenas de milhares, uma meta que resultou de uma "ideia estúpida".

Outras propostas de Cameron para combater a imigração:
- Testes de inglês aplicados a estudantes estrangeiros têm de ser mais exigentes;
- Alargamento de políticas eficazes de deportação;

- Monitorização por satélite de criminosos estrangeiros à espera de deportação;

- Considerar como infracção às agências empresariais e de recrutamento o recrutamento no estrangeiro sem publicidade prévia no reino Unido (proposta do programa eleitoral do Partido Trabalhista);

- Investigar e penalizar juridicamente os piores casos de exploração laboral (outra proposta do "labour");

- Exigir que todos as instituições financeiras façam cruzamento de dados sobre de contas bancárias de imigrantes ilegais.

E AINDA NENHUM SOCIÓLOGO FEZ AS CONTAS AO "INVESTIMENTO" PÚBLICO DEITADO AO LIXO NOS ANOS EM QUE O PLANETA ACOLHIDO ESPERA PELO PASSAPORTE...USUFRUINDO DO "ESTADO SOCIAL INTERNACIONALISTA"...
AS VÁRIAS MODALIDADES DE COMUNISMO SEMPRE CHEIAS DE CONQUISTAS A DISTRIBUIR VÃO ENTRETANTO NIVELANDO O SEU ZÉ POVINHO PELO PIORIO DO PLANETA...

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