Sunday, September 7, 2014

O "SISTEMA" MAÇÓNICO-INTERNACIONALISTAS DAS VÁRIAS INTERNACIONAIS QUE NOS TEM DESGOVERNADO CONTINUA VIVINHO DA SILVA...

As flores do Mal
por ALBERTO GONÇALVESHoje9 comentários

O episódio dos brasões das ex-colónias num canteiro lisboeta lançou por aí a ideia absurda de que António Costa pretende reescrever o passado e outras malfeitorias do género. Obviamente, é mentira: o Dr. Costa não se envergonha da história, pelo menos da história do PS, que de vez em quando faz questão de chamar à sua notável retórica.
Em retribuição, agora foi a história do PS a deslocar-se até ao Dr. Costa, nas estimáveis pessoas de Almeida Santos, Jorge Sampaio, Manuel Alegre e Vera Jardim. Enquanto tomava o pequeno-almoço com o candidato à liderança do partido, o vetusto grupo manifestou-lhe, talvez entre duas torradinhas, o seu decisivo apoio na contenda. Muito agradecido, o Dr. Costa confessou--se orgulhoso. Se isto não demonstra respeito pelos tempos de antanho, não sei o que demonstraria.
Comparadas com tamanha delegação (e que inclui, em espírito se não em matéria, Mário Soares e José Sócrates), as antigas províncias ultramarinas são um símbolo da modernidade, e a "brigada do reumático" uma aula de zumba. Sou, aliás, da opinião de que Portugal não deve desperdiçar a riquíssima memória que as referidas personalidades representam. O património acumulado no lastro público dessas personalidades devia estar disponível ao cidadão comum 24 horas por dia, ou no mínimo durante o horário de expediente. Espero por isso que, no tempo que lhe resta à frente da autarquia da capital, o Dr. Costa substitua os brasões florais pelos próprios "históricos" socialistas, que doravante enfeitariam com superior propriedade a Praça do Império (entretanto renomeada "da Canção", em homenagem ao poeta Alegre).
A troca dos manjericões inertes do Império pelos jarrões de carne e osso do regime teria inúmeras vantagens. Desde logo, a de ser um museu literalmente vivo, onde as famílias passeariam ao domingo e, através do convívio directo, os pais ensinariam à descendência o legado dos vultos do PS ao País. Não se pode dizer que lhes devemos muito, mas devemos muito por causa deles. E esta, sim, é a razão pela qual convém preservar a memória: se a perdermos, abrimos a porta à repetição de calamidades, atendam ou não pelo nome de António Costa.

ATÉ PARECE QUE O ZÉ POVINHO QUER AFRICANIZAR TANTO COMO SE LHE COUBESSE O EUROMILHÕES...

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