DO RICARDO ARROJA:
O discurso político parece exclusivamente orientado para as exportações. É realista equilibrar as nossas contas externas, comprimindo procura interna até que este sector exportador mínimo permita que esta procura possa subir?
Não. As exportações devem ser uma prioridade, mas mais importante é substituir importações. A ênfase não deve estar nas exportações, mas sim nos transaccionáveis, o que é diferente. É fazer coisas, produzir coisas. Nós deixámos de fazer coisas. Isso é desde a agricultura à indústria. Compare os níveis de produção da nossa agricultura e indústria de há 20 anos atrás com aquilo que é hoje. Por exemplo, o trigo. Não faz sentido que o volume de produção de trigo seja hoje 30% daquilo que era em 1986. Não faz sentido que o efectivo de vacas leiteiras seja metade daquilo que era em 1986. Nas pescas não faz sentido que Portugal importe 60% do peixe que consome.
CURSOS DAS ESCOLAS COMERCIAIS E INDUSTRIAIS DO SALAZAR É QUE JÁ NÃO TÊM...QUE DERAM CABO DAQUELE MALANDRO..."FASSISTA"!
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