Criminalidade desce mas é mais organizada
Especialista aponta para os roubos em ourivesarias, a revelarem preparação
00h00m
CARLOS VARELA
Num dia o ouro é roubado em Portugal, no dia seguinte aparece em Espanha. O alerta é de José Manuel Anes como testemunho da flexibilidade das quadrilhas. Anes salienta a descida estatística do crime, mas destacando uma maior violência e organização.
As palavras de José Manuel Anes, presidente do Observatório de Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo (OSCOT), foram proferidas a propósito da vaga de assaltos e roubos a ourivesarias, uma das realidades que mais preocupa as autoridades e que vai ter expressão no próximo Relatório Anual de Segurança Interna, a ser divulgado até Março deste ano e que se reporta aos casos ocorridos em 2010.
O especialista avança que no primeiro semestre do ano passado foi registada uma redução da ordem dos 10% no crime violento e grave e que a tendência de descida se deverá manter no segundo período. Os dados estatísticos estão ainda a ser tratados e conjugados, principalmente a nível da PSP, GNR e PJ e a tendência de redução deverá manter-se. Mas, alerta o presidente do OSCOT, essa descida no crime que mais cria na população o sentimento de insegurança contrasta, no entanto, "com uma conduta mais violenta e organizada dos grupos criminosos".
O especialista reconhece que os assaltos a ourivesarias é o fenómeno mais preocupante no segundo semestre de 2010, mas ressalva que é "mais pela violência que os grupos imprimem à actividade criminosa", assim como devido à "organização e capacidade de regeneração". José Manuel Anes lembra o assalto a uma ourivesaria em Alenquer, no dia 18 de Novembro, em que os assaltantes aplicaram uma "violência extrema" e que provocou três feridos. Mas, além da agressividade, o presidente do OSCOT destaca a organização da quadrilha, "um dia depois do assalto, as jóias já estavam a ser vistas em Espanha", aponta e é "também de salientar a preparação do assalto ocorido em Lisboa, num centro comercial do Saldanha".
E esta realidade surge como o outro lado dos assaltos a ourivesarias, ou seja a implicação de várias quadrilhas e uma ou duas parece ter base em Espanha - com origem no Leste europeu -, além das que já actuam directamente no nosso país, algumas com estrangeiros envolvidos, a serem investigadas pela PJ. Mas a "investigação é difícil, uma vez que envolve distintos 'modus operandi'.
Mas José Anes destaca igualmente o trabalho que está a ser desenvolvido pela PJ para acabar com as cifras negras, os incidentes que normalmente envolvem grupos criminosos e que só muito raramente são comunicados.
O IRMÃO QUE NOS GOVERNA A SEGURANÇA TEM QUE UMA VEZ POR TODAS METER NA SUA DURA CABEÇINHA QUE EMBORA NÃO HAJA "FRONTEIRA" TERRESTRE É LÁ QUE TEM QUE CONTER AS FORÇAS CRIMINOSAS E OS ILEGAIS.
GARANTIR QUE OS CRIMINOSOS QUE TENHAM ÊXITO DENTRO NÃO SAIAM IMPUNES.
PELA FRONTEIRA TERRESTRE ENTRA TODO O LIXO DO UNIVERSO COMO DEMONSTROU A CIMEIRA DA NATO
SERÁ ASSIM TÃO DIFÍCIL ORGANIZAR UMA VIGILÂNCIA AO LONGO DOS PRINCIPAIS ITENERÁRIOS QUE PROPICIE O CONTROLO SEGMENTADO DE TODOS OS SUSPEITOS?
PRINCIPALMENTE QUANDO SE SABE QUE DO OUTRO LADO EXISTEM AUTÊNTICOS BARRIS DE PÓLVORA?
META NA GAVETA OS PRINCÍPIOS DO GRANDE ARQUITECTO E ORGANIZE A SEGURANÇA DE QUEM LHE PAGA...
E "LIMPE" PORTUGAL DE CRIMINOSOS SEM PERSEGUIR AS FORÇAS DE SEGURANÇA QUANDO UM QUALQUER TRAIDOR COMEÇE A ABRIR A SUA CLOACA POR CAUSA DUM PRINCÍPIO QUALQUER INTERNACIONALISTA...
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